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Formação

 

"Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria." IICor 9,7

Os 3 verbos do lava-pés, segundo o papa Francisco

Na audiência geral que antecedeu esta Semana Santa, o papa Francisco abordou o significado de um ato que Jesus realizou na Última Ceia e que foi “tão inesperado e chocante” que “Pedro nem queria aceitá-lo”: o profundamente simbólico rito do lava-pés.

Quando se abaixou até os pés dos discípulos e os lavou, Jesus quis deixar claro que se fez servo e que nós também devemos ser servos uns dos outros: “Também vós deveis lavar os pés uns dos outros”, afirma Ele, explicitamente, em Jo 13,12-14.

Servir

Ser “servos” uns dos outros nada tem a ver com “servilismo” ou “escravidão”: trata-se do “mandamento novo” do amor real ao próximo através do “serviço concreto”, e não apenas “de palavra”. O amor é um “serviço humilde”, concretizado “no silêncio”: “Não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita”, pede Ele, em Mt 6,3.

Perdoar

O lava-pés representa o chamado de Jesus a “confessarmos os nossos pecados e a rezarmos uns pelos outros, para saber-nos perdoar de coração”. O papa Francisco evocou neste sentido um texto de Santo Agostinho: “Não desdenhe o cristão fazer aquilo que Cristo fez. Porque quando o corpo se inclina até o pé do irmão, acende-se no coração o sentimento de humildade, ou, já se existisse, é alimentado (…) Perdoemo-nos os nossos erros e rezemos uns pelo perdão dos pecados dos outros. Assim, de algum modo, lavaremos nossos pés mutuamente”.

Ajudar

O papa recordou as pessoas que vivem a vida inteira “no serviço dos outros” e, como exemplo, contou que recebeu uma carta de uma pessoa agradecida por este ano da misericórdia: a pessoa em questão “me pediu rezar por ela, para que ela esteja mais perto de nosso Senhor. A vida dessa pessoa era cuidar da mãe e do irmão; a mãe está de cama, idosa, lúcida, mas sem poder se mexer; e o irmão é deficiente, numa cadeira de rodas”. Francisco resumiu duas vezes este caso declarando: “Isto é amor!”.

Conclusão

Francisco encerrou a audiência com uma frase que sintetiza toda a mensagem:

“Queridos irmãos e irmãs: ser misericordiosos como o Pai significa seguir Jesus no caminho do serviço”.

Fonte: Aleteia

Papa lavará os pés de 12 refugiados

O Papa Francisco se ajoelhará perante doze refugiados para lavar os seus pés e beijá-los. O lugar que escolheu neste ano é um centro de acolhida para  requerentes de asilo em Castelnuovo di Porto. Já como arcebispo de Buenos Aires, Bergoglio tinha este hábito e o conserva agora que é pontífice: visitar os mais necessitados neste dia da Semana Santa.

No primeiro ano de Francisco como Bispo de Roma visitou, para o lava-pés, o centro penitencial de menores no Casal del Marmo. No ano seguinte, 2014, visitou um centro para deficientes e em 2015 a prisão romana de Rebibbia, onde se lavou os pés de 12 homens e mulheres.

O centro onde o Papa irá nesta quinta-feira foi aberto em maio de 2008. Atualmente é um dos maiores centros de primeiro acolhimento para refugiados na Itália; desde Abril é gerido pela cooperativa Auxilium. Está localizador na zona industrial de Castelnuovo di Porto, a 30 Km de Roma e recebe uns 900 refugiados, dentre os quais mulheres e crianças, muitos procedentes da África.

O gesto de Francisco, diz monsenhor Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, em um artigo publicado hoje no L’Osservatore Romano, “quer dizer-nos que é preciso dar a devida atenção aos mais fracos deste momento histórico; que todos estamos chamados a restituir a sua dignidade sem recorrer a subterfúgios. Nos incentiva a olhar para a páscoa com os olhos de quem faz da sua fé uma vida vivida a serviço dos que levam no seu rosto os sinais do sofrimento e a violência”.

Além disso, muitos dos jovens que o Papa lavou os pés não são católicos. “O sinal do Papa Francisco, portanto, se torna ainda mais eloquente. Indica o caminho do respeito como caminho principal para a paz. Respeito, em seu valor semântico, significa perceber que existe uma pessoa que caminha comigo, sofre comigo, se alegra comigo… Lavando os pés dos refugiados, o Papa Francisco pede respeito com cada um deles”, diz mons.

Fonte: Zenit

“Fé e medo” disputam o coração do homem

Prosseguem, em Ariccia, nas proximidades de Roma, os exercícios espirituais do Papa com seus colaboradores da Cúria Romana. Depois da primeira meditação, domingo (06/03), na chegada, esta manhã o pregador, Padre Ermes Ronchi, propôs como tema o trecho evangélico de Marcos “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”.

“Medo e fé” – afirmou o religioso servita – são “os antagonistas que disputam eternamente o coração do homem. A Palavra de Deus, do início ao fim da Bíblia, conforta e insiste: não temeis, não tenhais medo!”. “O medo não é tanto a falta de coragem, mas a falta de confiança. O medo de Deus é porque temos uma imagem errada Dele, como Adão e Eva que creem num “Deus que tira e não num Deus que ama”.

“Creem num Deus que rouba liberdade, ao invés de dar possibilidades; creem num Deus a quem interessa mais a lei do que a alegria de seus filhos; num Deus que julga, do qual fugir e não correr atrás; um Deus, no fundo, de quem não se deve confiar. O primeiro de todos os pecados é o pecado contra a fé”.

Deus não nos salva da cruz, mas na cruz

Citando o teólogo luterano alemão Bonhoeffer, Padre Ronchi disse que “Deus não salva do sofrimento, mas no sofrimento, não protege da dor, mas na dor, não salva da cruz, mas na cruz. Deus não traz a solução de nossos problemas, traz a si mesmo e doando-se, nos da tudo. Pensávamos que o Evangelho resolveria os problemas do mundo ou pelo menos reduziria as violências e as crises da história, mas não é assim. Ao contrário, o Evangelho trouxe consigo a negação, as perseguições e outras cruzes; por exemplo, pensemos nas 4 religiosas mortas em Aden”.

“Jesus – observou o pregador – nos ensina que existe um único modo para derrotar o medo: a fé!. E a missão da Igreja, também em seu interno – é liberar do medo que nos leva a vestir máscaras diferentes com os nossos parentes, colegas e superiores. Quem transmite a fé deve educar a não ter medo, não incutir medo e libertar do medo”.

A Igreja e a fé mesclada com o medo

“Por muito tempo, a Igreja transmitiu uma fé mesclada de medo, que rodava ao redor do paradigma culpa/ castigo, e não do florescimento/plenitude. O medo nasceu em Adão porque ele não soube imaginar a misericórdia e seu fruto, que é a alegria. O medo, por sua vez, produz um cristianismo triste, um Deus sem alegria. Libertar do medo significa trabalhar para retirar o véu de medo do coração de tantas pessoas: o medo do outro, o medo do estrangeiro. Passar da hostilidade, que pode ser instintiva, à hospitalidade; da xenofobia à xenofilia… e libertar os fiéis do medo de Deus, ser anjos que libertam do medo”.

(Rádio Vaticano)

A Semana Santa mostra que o amor de Deus não tem limites, disse o Papa hoje

O Papa Francisco começou hoje o tradicional encontro semanal das quartas-feiras com os fieis, entrando na Praça de São Pedro no papamóvel, acenando para as milhares de pessoas reunidas lá. O veículo que o levava deteve-se várias vezes e o Santo Padre abençoou as crianças e bebês que o rodearam.

As medidas de segurança para entrar na praça eram altas como de costume, aparentemente, não mais do que o normal, apesar dos atentados em Bruxelas na terça-feira que atingiu o coração da Europa. No que respeita ao programa da Semana Santa não haverá nenhuma mudança, de acordo com o indicado ontem pela secretaria de imprensa do Vaticano.

A catequese desta quarta-feira fria e com muito vento, apesar de ser o começo da primavera na Europa, começou com a leitura em vários idiomas do evangelho de Lucas. Em seguida o Pontífice explicou que nos três dias da Semana Santa devemos o Tríduo Pascal sentindo a misericórdia de Deus.

Ao resumir a catequese em português disse:

“Durante o Tríduo Pascal, celebramos o mais importante mistério da nossa fé, um mistério que nos fala de misericórdia, de um amor que não conhece obstáculos. Fala-nos de como Jesus nos amou até o fim, de como quis partilhar os sofrimentos de toda a humanidade, permanecendo presente junto das vicissitudes pessoais de cada um de nós. Na Quinta-feira Santa, ao celebrar a instituição da Eucaristia, refletimos sobre amor que se faz serviço; sobre a presença que sacia a fome dos homens e que nos impele a fazer o mesmo com os outros. Na Sexta-feira, com a Paixão de Cristo, deparamo-nos com o momento culminante do amor, um amor que não exclui ninguém. Por fim, no Sábado, contemplamos, no silêncio de Deus, o amor que se solidariza com todos os abandonados e que se faz espera pela vida nova ressuscitada. Assim, o Tríduo Pascal é um convite a fixar o olhar na paixão e morte do Senhor, para poder acolher no coração a grandeza do seu amor, na espera da Ressurreição”.

Já no final da audiência o Papa disse que “com o coração cheio de dor”, garante a sua oração e proximidade “ao querido povo belga”. Em particular aos familiares das vítimas e todos os feridos, bem como todas as pessoas de boa vontade às quais pede “perseverar na oração” e pedir ao Senhor nesta semana santa, que “console todos os corações aflitos e transforme os corações destas pessoas cegas pelo fundamentalismo cruel”.

E pediu para se rezar em silêncio por intercessão da Virgem: “Agora, em silêncio rezemos pelos mortos, os feridos e por todos os familiares, bem como por todo o povo belga”, atingido por este drama.

A audiência concluiu com a benção dos objetos religiosos que os fieis levaram e com o canto do ‘Pater Noster’.

 

Fonte: Zenit

O Papa recordou que a confissão é o lugar privilegiado da misericórdia de Deus

A misericórdia, mais do que uma atitude ou uma virtude humana, é a escolha que Deus faz em favor de cada ser humano destinado à sua eterna salvação; escolha marcada com o sangue do Filho de Deus. Assim indicou o Papa Francisco no seu discurso na manhã de hoje aos participantes do curso anual sobre o Foro interno, promovido pela Penitenciaria Apostólica.

Assim, disse que a misericórdia divina pode chegar gratuitamente a todos os que a invocam, porque “a possibilidade do perdão está realmente aberta a todos, e mais, está escancarada, como a maior das ‘portas santas’, porque coincide com o próprio coração do Pai, que ama e espera todos os seus filhos, de forma especial aqueles que erraram mais e estão distantes”.

Além disso, o Pontífice disse que a misericórdia do Pai pode chegar a cada pessoa de muitas maneiras: através da abertura de uma consciência sincera; através da leitura da Palavra de Deus que converte o coração, por meio de um encontro com uma irmã ou irmão misericordiosos; nas experiências da vida que nos falam de feridas, de pecado, de perdão e de misericórdia.

Nesta linha, recordou que o sacramento da reconciliação é “o lugar privilegiado para experimentar a misericórdia de Deus e celebrar a festa do encontro com o Pai.” O Papa disse que a festa é parte do sacramento, da mesma forma que a absolvição.

Também, destacou que quando, como confessores “nos dirigimos ao confessionário para receber os irmãos e irmãs, devemos sempre recordar que somos instrumentos da misericórdia de Deus para eles” e, portanto é necessário ficar “atentos para não colocar obstáculos a este dom de salvação”. Por isso é necessário ter sempre “atitude de fé humilde e generosa, com um único desejo, que cada fiel possa experimentar o amor do Pai”.

Por outro lado, o Papa Francisco reconheceu que cada fiel arrependido, depois da absolvição do sacerdote, tem a certeza, pela fé, de que os pecados já não existem, são cancelados pela divina misericórdia. Aliás, reconheceu que gosta de pensar que Deus tem uma fraqueza: memória ruim. Os pecados já não existem – esclareceu – porque o Senhor os esquece.

Por isso, é importante que “o confessor seja também um ‘canal de alegria’ e que o fiel, depois de ter recebido o perdão, não se sinta mais oprimido pela culpa”.

Também destacou que “somos guardiães, nunca patrões, tanto das ovelhas como da graça”. O Papa exortou a colocar no centro, e não só no Ano Jubilar, o sacramento da reconciliação, “verdadeiro espaço do Espírito Santo no qual, todos, confessores e penitentes, possamos experimentar o único amor definitivo e fiel, o de Deus para cada um dos seus filhos, um amor que não decepciona nunca”.

Para concluir, Francisco deu um conselho aos presentes para as situações em que não é possível dar a absolvição. Recomendo-lhes procurar sempre um caminho, porque muitas vezes é possível encontrar. Por isso recordou que, além da linguagem falada existe “a linguagem dos gestos” E pediu-lhes que falem como pais, recordem ao fiel que Deus lhes ama e deem-lhes a benção. De tal forma que estas pessoas possam sair do confessionário com a sensação de ter encontrado um pai e não de ter levado uma bronca.

Depoimento

 

Santa Rita é minha protetora.
Sempre que estou em dificuldade, é a ela que eu recorro. Ela nunca deixou de me atender.
Santa Rita é nossa protetora!
Toda minha família tem muita fé.
Santa Rita, rogai por nós.

Eva Soares Kowalski, 41 anos
Pastoral do Dízimo

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