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Formação

 

Sirlei Gil Izidro** Janaina de Souza Jardim**Ana Maria Fábris

29 perguntas sobre a Quaresma

O QUE É A QUARESMA?Chamamos Quaresma o período de quarenta dias reservado a preparação da Páscoa, e indicado pela última preparação dos catecúmenos que deveriam receber nela o batismo.

 

DESDE QUANDO SE VIVE A QUARESMA?

Desde o século IV se manifesta a tendência para constituí-la no tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, menos em um princípio, nas igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma vem sido cada vez maior no ocidente, mas deve se observar um espírito penitencial e de conversão.

POR QUE A QUARESMA NA IGREJA CATÓLICA?

“A Igreja se une todos os anos, durante os quarenta dias da Grande Quaresma, ao Mistério de Jesus no deserto” (n. 540).

QUAL É, PORTANTO, O ESPÍRITO DA QUARESMA?

Deve ser como um retiro coletivo de quarenta dias, durante os quais a Igreja, propondo a seus fiéis o exemplo de Cristo em seu retiro no deserto, se prepara para a celebração das solenidades pascoais, com a purificação do coração, uma prática perfeita da vida cristã e uma atitude penitencial.

O QUE É A PENITÊNCIA?

A penitência, tradução latina da palavra grega que na Bíblia significa a conversão (literalmente a mudança do espírito) do pecador, designa todo um conjunto de atos interiores e exteriores dirigidos a reparação do pecado cometido, e o estado de coisas que resulta dele para o pecador.

Literalmente mudança de vida, se diz do ato do pecador que volta para Deus depois de haver estado longe Dele, ou do incrédulo que alcança a fé.

 
QUE MANIFESTAÇÕES TEM A PENITÊNCIA?“A penitência interior do cristão pode ter expressões muito variadas. A Escritura e os Padres insistem sobre tudo em três formas: o JEJUM, a oração, a missa, que expressam a conversão com relação a si mesmo, com relação a Deus e com relação aos demais. Junto a purificação radical operada pelo Batismo ou pelo martírio, citam, como meio de obter o perdão dos pecados, os esforços realizados para reconciliar-se com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação pela salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade “porque a caridade cobre a multidão dos pecados” (1 Pedro, 4,8.).” (Catecismo Igreja Católica, n. 1434).

 

SOMOS OBRIGADOS A FAZER PENITÊNCIA?

“Todos os fiéis, cada um a seu modo, estão obrigados pela lei divina a fazer penitência; não obstante, para que todos se unam em alguma prática comum de penitência, se fixaram uns dias de penitência para os fiéis que se dedicam de maneira especial a oração, realizam obras de piedade e de caridade e se negam a si mesmos, cumprindo com maior fidelidade suas próprias obrigações e, sobre tudo, observando o jejum e a abstinência.” (Código de Direito Canônico, c. 1249).

QUAIS SÃO OS DIAS E TEMPOS PENITENCIAIS?

“Na Igreja universal, são dias e tempos penitenciais todas as Sextas-feiras do ano e o tempo de quaresma.” Código de Direito Canônico, c. 1250).

QUE DEVE SE FAZER TODAS AS SEXTAS-FEIRAS DO ANO?

Em lembrança do dia em que Jesus morreu na Santa Cruz, “todas as sextas-feiras, a não ser que coincidam com uma solenidade, deve se fazer a abstinência de carne, ou de outro alimento que seja determinado pela Conferência Episcopal; jejum e abstinência se guardarão na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.” (Código de Direito Canônico, c. 1251).

 
QUANDO É A QUARESMA?A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina imediatamente antes da Missa Vespertina no Domingo de Páscoa . Todo este período forma uma unidade, podendo-se distinguir os seguintes elementos:

 

A Quarta-feira de Cinzas.

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor.

A Missa Crismal.

As férias.

O QUE É QUARTA-FEIRA DE CINZAS?

É um princípio da Quaresma; um dia especialmente penitencial, em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus.
Quando vamos aos templos em que nos impõem as cinzas, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos converter e crer de verdade no Evangelho.

QUANDO TEVE ORIGEM A PRÁTICA DAS CINZAS?

A origem da imposição da cinza pertence a estrutura da penitência canônica. Começou a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição da cinza e jejum rigoroso.

QUANDO SE ABENÇOA E SE IMPÕEM A CINZA?

A benção e a imposição da cinza tem lugar dentro da Missa, após a homilia; embora em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição da cinza se inspiram na Escritura: Gn, 3, 19 e Mc 1, 15.

DE ONDE PROVEM A CINZA?

A cinza procede dos ramos abençoados no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A forma de benção faz relação a condição pecadora de quem a recebeu.

QUAL É O SIMBOLISMO DA CINZA?

O simbolismo da cinza é o seguinte:

Condição fraca do homem, que caminha para a morte;

Situação pecadora do homem;

Oração e súplica ardente para que o Senhor os ajude; Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo;

 
A QUE NOS CONVIDA A IGREJA NA QUARESMA?A Igreja persiste nos convidando a fazer deste tempo como um retiro espiritual em que o esforço de meditação e de oração deve ser sustentado por um esforço de mortificação pessoal cuja medida, a partir deste mínimo, permanece a liberdade e generosidade de cada um.

 

O QUE DEVE SE CONTINUAR VIVENDO NA QUARESMA?

Se vive bem a Quaresma, deverá se alcançar uma autêntica e profunda CONVERSÃO pessoal, preparando-nos, deste modo, para a maior festa do ano: o Domingo da Ressurreição do Senhor.

O QUE É A CONVERSÃO?

Converter-se é reconciliar-se com Deus, apartar-se do mal, para estabelecer a amizade com o Criador.
Supõe e inclui deixar o arrependimento e a Confissão (ver o Guia da Confissão) de todos e cada um de nossos pecados.
Uma vez em graça (sem consciência de pecado mortal), temos de mudar desde dentro (em atitudes) tudo aquilo que não agrada a Deus.

POR QUE SE DIZ QUE A QUARESMA É UM “TEMPO FORTE” E UM “TEMPO PENITENCIAL?

“Os tempos e os dias de penitência ao largo do ano litúrgico (o tempo de QUARESMA, cada Sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Estes tempos são particularmente apropriados para os exercícios espirituais, as liturgias penitenciais, as peregrinações como sinal de penitência, o jejum, a comunhão cristã de bens (obras caritativas e missionárias).” (Catecismo Igreja Católica, n. 1438)

COMO CONCRETIZAR MEU DESEJO DE CONVERSÃO?

De diversas maneiras, mas sempre realizando obras de conversão, como , por exemplo:

Ir ao Sacramento da Reconciliação (Sacramento da Penitência ou Confissão) e fazer uma boa confissão: clara, concisa, concreta e completa.

Superar as divisões, perdoando e crescer em espírito fraterno.

Praticando as Obras de Misericórdia.

 
QUAIS SÃO AS OBRAS DE MISERICÓRDIA?As Obras de Misericórdia espirituais são:

 

Ensinar ao que não sabe.

Dar bons conselhos ao que necessita.

Corrigir ao que erra.

Perdoar as injúrias.

Consolar ao triste.

Sofrer com paciência as adversidades e fraquezas do próximo.

Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos

As Obras de Misericórdia corporais são:

Visitar ao enfermo.

Dar de comer ao faminto.

Dar de beber ao sedento.

Socorrer ao cativo.

Vestir ao desnudo.

Dar abrigo ao peregrino.

Enterrar a os mortos.

QUE OBRIGAÇÕES TEM UM CATÓLICO EM QUARESMA?

Tem que cumprir com o preceito do JEJUM e a ABSTINÊNCIA, assim como a CONFISSÃÓ e COMUNHÃO anual.

EM QUE CONSISTE O JEJUM?

O JEJUM consiste em fazer uma única refeição ao dia, sendo que se pode comer algo menos que o de costume pela manhã e a noite. Não se deve comer nada entre os alimentos principais, salvo em caso de doença.

A QUEM SE OBRIGA O JEJUM?

Se obriga a viver a lei do jejum, todos os maiores de idade. (cfr. CIC, c. 1252).

O QUE É A ABSTINÊNCIA?

Se chama abstinência a proibição de comer carne (vermelha ou branca e seus derivados).

A QUEM SE OBRIGA A ABSTINÊNCIA?

A lei da abstinência se obriga aos que já tem catorze anos.(cfr. CIC, c. 1252).

PODE SER MUDADA A PRÁTICA DA ABSTINÊNCIA?

“A Conferência Episcopal pode determinar com mais detalhes o modo de observar o jejum e a abstinência, assim como substituirmos em parte por outras formas de penitência, sobre tudo por obras de caridade e práticas de piedade.” (Código de Direito Canônico, c. 1253).

 
O QUE IMPORTA DE VERDADE NO JEJUM E NA ABSTINÊNCIA?Deve se cuidar no viver o jejum ou a abstinência com alguns mínimos, mas como uma maneira concreta como a que nossa Santa Mãe Igreja nos ajuda a crescer no verdadeiro espírito de penitência.

 

QUE ASPECTOS PASTORAIS CONVÊM RESSALTAR NA QUARESMA?

O tempo de Quaresma é um tempo litúrgico forte, em que toda a Igreja se prepara para a celebração das festas pascais. A Páscoa do Senhor, o Batismo e o convite a reconciliação, mediante o Sacramento da Penitência, são suas grandes coordenadas.

Se sugere utilizar como meios de ação pastoral:

A catequese do Mistério Pascal e dos sacramentos;

A exposição e celebração abundante da Palavra de Deus, como aconselha vivamente o cânon. 767, & 3, 3).

A participação, se possível diária, na liturgia quaresmal, nas celebrações penitenciais e, sobre tudo, na recepção do sacramento da penitência: “são momentos fortes na prática penitencial da Igreja” (CEC, n. 1438), fazendo notar que “junto as conseqüências sociais do pecado, detesta mesmo o pecado enquanto é ofensa a Deus”;

O desenvolvimento dos exercícios espirituais, as peregrinações, como penitência assinam, as privações voluntárias como o jejum, a caridade, as obras beneficentes e missionários.

(via Fé Explicada)

Papa: o perdão de Deus não conhece limites

Que o tempo da Quaresma “nos prepare o coração” ao perdão de Deus e a perdoarmos como Ele, isto é, esquecendo das culpas dos outros. Com esta oração, o Papa concluiu a homilia da missa da manhã desta terça-feira (1º/3), celebrada na Casa Santa Marta.A perfeição de Deus tem um ponto fraco exatamente aonde a imperfeição humana tende a não dar desconto: a capacidade de perdoar.

Sem memória  

O pensamento do Papa, na homilia, é conduzido pelas leituras da liturgia. O Evangelho apresenta a célebre pergunta de Pedro a Jesus: quantas vezes devo perdoar um irmão que cometeu uma ofensa contra mim? A leitura, extraída do Profeta Daniel, é centrada na oração do jovem Azarias que, colocado no forno por ter se recusado a adorar um ídolo de ouro, invoca entre as chamas a misericórdia de Deus pelo povo, pedindo-lhe simultaneamente o perdão para si. Este, sublinha Francisco, é o modo justo certo de rezar. Sabendo contar com um aspecto especial da bondade de Deus:

“Quando Deus perdoa, o seu perdão é tão grande que é como se ‘esquecesse’. Todo o contrário daquilo que nós fazemos, das fofocas: ‘Mas ele fez isso, fez aquilo, fez aquilo outro …’, e nós temos de tantas pessoas a história antiga, média, medieval e moderna, eh?, e não esquecemos. Por quê? Porque não temos o coração misericordioso. ‘Trata-nos segundo a Tua clemência’, diz este jovem Azarias. ‘Segundo a Tua imensa misericórdia. Salva-nos. É um apelo à misericórdia de Deus, para que nos dê o perdão e a salvação e esqueça os nossos pecados”.

A equação do perdão

No trecho do Evangelho, para explicar a Pedro que precisa perdoar sempre, Jesus conta a parábola dos dois endividados, o primeiro obtém o perdão do seu patrão, mesmo lhe devendo uma cifra enorme, e pouco depois, é incapaz de ser também ele misericordioso com outro que lhe devia somente uma pequena quantia. Assim observou o Papa:

“No Pai-Nosso rezamos: ‘Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. É uma equação, vão juntas. Se você não é capaz de perdoar, como Deus poderá o perdoar? Ele quer perdoar você, mas não poderá se o seu coração estiver fechado, e a misericórdia não poderá entrar. ‘Mas, Pai, eu perdoo, mas não posso esquecer aquele mal que ele me fez …’. ‘Eh, peça ao Senhor que o ajude a esquecer’: mas isso é outra coisa. Pode-se perdoar, mas esquecer nem sempre se consegue. Mas ‘perdoar’ e dizer: ‘você me paga’: isso não! Perdoar como Deus perdoa: perdoar ao máximo”.

Misericórdia que “esquece”

Misericórdia, compaixão, perdão, repete o Papa, recordando que “o perdão do coração que nos dá Deus é sempre misericórdia”:

“Que a Quaresma prepare o nosso coração para receber o perdão de Deus. Recebê-lo e, depois, fazer o mesmo com os outros: perdoar de coração. Talvez não me dirija a palavra, mas no meu coração eu lhe perdoei. E assim nos aproximamos desta coisa tão grande de Deus que é a misericórdia. E perdoando abrimos o nosso coração para que a misericórdia de Deus entre e nos perdoe, a nós. Porque todos nós precisamos pedir perdão: todos. Perdoemos e seremos perdoados. Tenhamos misericórdia com os outros, e nós sentiremos aquela misericórdia de Deus que, quando perdoa, “se esquece””.

(Rádio Vaticano)

A atenção da Igreja pelas pessoas afetadas por doenças raras

A voz das pessoas afetadas por doenças raras “não pode deixar de encontrar eco nos nossos corações e em pesquisa e cuidados adequados”, escreveu dom Zygmunt Zimowski, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, em uma mensagem para o Dia Mundial das Doenças Raras, que é celebrado hoje, 29 de fevereiro. O prelado destacou o tema da jornada, que é “No centro a voz do paciente. Junte-se a nós para fazer ouvir a voz das doenças raras”.

O problema das doenças raras, acrescenta dom Zimowski, conforme relatado pelo L’Osservatore Romano, é “um problema que não pode ser desatendido pelas diversas instâncias civis, científicas e pastorais”. Na Igreja, prossegue, há um “crescente interesse” pela questão, que está em consonância com os propósitos desta jornada.

“É questão, em particular, de tornar essas pessoas cada vez mais protagonistas, dotadas dos pontos de referência necessários, e, ao mesmo tempo, de aumentar a conscientização das autoridades competentes, dos profissionais de saúde, dos pesquisadores, da indústria farmacêutica e de qualquer pessoa que tenha um interesse sincero na problemática das doenças raras”, explicou.

Dom Zimowski lembra ainda o apelo feito pelo papa Francisco à Igreja a fim de “caminhar na solidariedade”. A solidariedade, explica ele, “envolve o compartilhamento das situações dos outros, sejam eles quem forem; o ato de sentir-se parte do seu sofrimento; a concepção e implementação de eficazes ações de apoio, sempre a partir de uma perspectiva de inclusão”. Portanto, acrescenta, “a ética da solidariedade não pode ser reduzida às funções das instituições sociais, ainda que sejam indispensáveis, nem compete apenas a quem exerce determinadas profissões. O outro é alguém que nos interpela pelo próprio fato de ser pessoa e de estar em necessidade”.

O arcebispo, em seguida, observa que “a solidariedade toma assim a forma da partilha – ‘ser com’ – e da dedicação – ‘ser para’”. Este caminho assegura que “também a escuta atenta da voz dos pacientes com doenças raras é uma primeira abordagem para construir, por vezes com dificuldade, o bem comum no marco de uma solidariedade que sabe assumir e tornar próprias as perguntas e as aspirações humanas, especialmente as que são menos consideradas”.

Dom Zimowski acrescenta também que a Igreja, por meio do dicastério que ele dirige, está “fazendo própria a voz que se eleva em muitos lugares para realizar o bem comum e a justiça no campo social e de saúde, pretendendo chamar a atenção deste setor e das diversas instituições de pesquisa científica para a sua ação pastoral no âmbito das doenças raras e negligenciadas, entendidas como doenças que convidam de modo particular à solidariedade”. O presidente do dicastério vaticano recorda então a conferência internacional organizada pelo Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde que está previsto para acontecer no Vaticano entre os dias 10 e 12 de novembro de 2016.

“Esta iniciativa, quase no final do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, explica ele, será mais uma oportunidade para valorizar a obra de misericórdia corporal da assistência aos doentes. Terá lugar sob o sinal da proximidade solidária das pessoas afetadas por patologias raras, bem como no tocante às populações pobres e vulneráveis ​​marcadas por doenças negligenciadas, que, em geral, vivem nas áreas rurais entre as mais remotas do mundo”.

Fonte:Zenit

Padre de 95 anos percorre 6 km e atende confissões em Fortaleza

O último domingo, 28, terceiro domingo da Quaresma, Arquidioceses do Nordeste do Brasil reuniram uma multidão em Caminhadas Penitenciais. Tanto em Fortaleza (CE) como em Salvador (BA), gestos concretos de algumas pessoas se destacaram no meio dos milhares de participantes, como um sacerdote de 95 anos que caminhou os 6 quilômetros na capital cearense.

O Frade Capuchinho Frei Roberto se tornou uma das figuras mais marcantes desta edição da Caminhada Penitencial em Fortaleza. Com 95 anos de idade, possui 71 anos de sacerdócio. Ele percorreu os 6 quilômetros da caminhada junto aos cerca de 30 mil fiéis, atendendo confissões.

As fotos da participação de Frei Roberto no evento logo circularam pelas redes sociais, onde muitos expressaram admiração pela atitude do sacerdote.

“Foi um dos momentos mais lindos que presenciei hoje. Esse exemplo de Fé, Amor e fidelidade para com as coisas de Deus, que o Frei Roberto nos mostrou hoje, foi mais uma prova da verdadeira presença viva de Deus no coração dele. Nos resta seguir seu exemplo!”, comentou uma internauta.

Nascido em 10 de setembro de 1920, em Maracanaú (CE), recebeu de seus pais o nome Juari Magalhães de Sousa e mais tarde, tendo ingressado no convento dos Capuchinhos, adotou o nome Frei Roberto. Entrou para a vida religiosa em 1934, aos 14 anos. Em 1942, fez seus votos solenes e, em 1944, foi ordenado sacerdote.

“Verdadeiro servo de Deus! Lindo testemunho de vida… doação verdadeira!”, escreveu outra internauta.

A Caminhada Penitencial da Arquidiocese de Fortaleza saiu da Igreja Nossa Senhora da Saúde, Mucuripe, até a Catedral Metropolitana. Pelo caminho, outro gesto concreto de manifestação de penitência foi a cruz levada pelos fiéis no ombro, recordando como Jesus Cristo tomou sobre si todos os pesos da humanidade para redimi-la.

Sendo carregada primeiramente pelo Arcebispo, Dom José Antonio Tosi Marques, e pelos padres, a cruz passou também pelos ombros de seminaristas, religiosos e leigos, que se revezaram durante o percurso.

Arquidiocese de Salvador

Em Salvador (BA) mais de 200 mil pessoas participaram da Caminhada Penitencial. Três Missas foram celebradas, todas a partir das 6h30: em frente à Basílica Nossa Senhora da Conceição da Praia (Comércio), presidida pelo Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger; em frente à matriz da paróquia Nossa Senhora das Dores (Lobato), com o Bispo auxiliar Dom Estevam dos Santos Silva Filho; e na matriz Nossa Senhora dos Mares (Mares), com o Bispo auxiliar Dom Gilson Andrade da Silva.

Após as celebrações, os fiéis saíram em caminhada até a Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim, carregando pelo percurso uma cruz de madeira com seis metros de comprimento e três metros de largura.

“A Caminhada Penitencial é um gesto comum que todos nós fazemos como Arquidiocese, nesse tempo em que a Igreja recorda que a sua caminhada é marcada também pelos pecados nossos, os pecados dos fiéis”, disse Dom Gilson Andrade, segundo o site da Arquidiocese.

O Bispo auxiliar destacou ainda: “Como Igreja nós rezamos juntos pelos outros porque precisamos nos libertar do pecado com a graça de Deus e com a oração dos irmãos. Ao mesmo tempo representa um momento de manifestação da nossa unidade ao redor dos nossos pastores”.

No trajeto da caminhada de 8 quilômetros, muitos praticaram gestos pessoais de penitência. Uma dessas pessoas foi Francisca dos Santos, de 80 anos. Pelo terceiro ano consecutivo, ela caminhou descalço para agradecer a Deus por graças alcançadas.

Já Wilson Santos seguiu a caminhada carregando uma cruz branca com manchas vermelhas para recordar o amor de Jesus por cada pessoa. Segundo a Arquidiocese, há oito anos ele realiza esta prática.

“Venho pedir por nossos irmãos que estão nas drogas, que estão hospitalizados, e também pelos nossos governantes. Jesus é muito bom, é maravilhoso e às vezes nós não reconhecemos como Jesus é bom”, afirmou.

Ao fim da Caminhada Penitencial, após subir a Colina Sagrada, a imagem do Senhor do Bonfim foi levada até o adro da Basílica.

“Jesus, nós te agrademos as graças que recebemos nessa manhã. Voltaremos para nossas casas cansados, suados, mas alegres, contentes, como Tu podes ver como está o nosso coração. Nós estamos aos teus pés como Maria esteve no calvário”, disse Dom Murilo diante da imagem.

Fonte: Aleteia

Um Ano Santo significa um ano de missão

O ano começa movido pelo ardor missionário para as famílias, jovens, criança e idosos do Movimento Apostólico de Schoenstatt. O mês de fevereiro é tempo de missão, de sair de si como parte de uma Igreja missionária, em saída. Três cidades – Londrina/PR, Balsa Nova/PR e Mairiporã/SP –, receberam neste mês os grupos que saem para compartilhar Cristo e Maria com o mundo, sendo um sinal da misericórdia do Pai.

Cerca de 250 pessoas participam em fevereiro das Missões de Schoenstatt. Missionários de várias idades foram às ruas para levar a mensagem do Evangelho e a alegria de pertencer ao Pai.

O Papa Francisco, afirma: “A Igreja é mãe. É a nossa ‘santa mãe Igreja’ que nos gera no Batismo, nos faz crescer em sua comunidade e tem atitudes de maternidade, de meiguice, de bondade. A Mãe Maria e a mãe Igreja sabem acariciar seus filhos, dão ternura. Pensar na Igreja sem esta maternidade é pensar numa associação rígida, sem calor humano, órfã” (15.9.2015). Acompanhados de uma imagem peregrina da Mãe e Rainha, Mãe e coração da Igreja, os missionários schoenstattianos entram nas casas que lhes abrem as portas, leem a Bíblia com a família, rezam juntos, conversam, se interessam pela realidade daquele lar. Eles são a presença da ternura da Igreja para cada família, acolhendo, com carinho e cuidado, suas realidades e colocando-as novamente em comunhão com a comunidade paroquial. Nas casas em que não são recebidos, os missionários rezam diante do portão, suplicando a bênção de Deus para esse lar.

Robson Popoatzki de Porto Amazonas/PR, cidade que recebeu os missionários de Schoenstatt em 2014 e 2015, empolgado pelo que vivenciou, neste ano de 2016, também decide ser um missionário e parte para a missão schoenstattiana, as Missões Familiares em Balsa Nova/PR: “Eu sabia que seria uma experiência muito mais intensa do que ser missionado. Quando descobri como realmente acontecem as Missões, me veio a vontade de novamente participar em 2017. Este ano tivemos dois missionários da minha cidade, mas para o ano que vem esperamos que novas pessoas também queiram participar. Como eu disse em minha comunidade, é uma experiência incrível e quem participa não se arrepende”.

Pe. Vandemir Meister, superior dos Padres de Schoenstatt no Brasil, motiva os missionários em Mairiporã: “Evangelização é dar testemunho de vida. Nesses dias os missionários estão evangelizando com o testemunho e com a Palavra de Deus. Quem participa das missões sai com ‘as baterias recarregadas de forças’, porque se aprende muito ao visitar cada família. Quem mais aprende é o próprio missionário”.

Obras de misericórdia no Ano Santo

Em Londrina/PR, levando a Mãe Peregrina com seu Filho às casas, os missionários tomam muito a serio as obras de misericórdia. No Jardim Marabá, eles reformam uma praça e um parque infantil. Isso abriu caminhos para o anúncio, pois, as pessoas da comunidade se aproximam tímidas ao ver os voluntários reformando sua praça e logo se sentem confiantes para conversar e se inteirar do projeto missionário.

“O Ano da Misericórdia faz-se também muito prático em uma missão, pois conseguimos realizar tanto as obras de misericórdia espirituais como as corporais. Visitando as casas encontramos muitas realidades que necessitam desse amor misericordioso do Pai”, dizem Anaísa e Mateus Carvalho, reitores das Missões em Londrina. Para Paulo Sergio Brilha Galrão, o católico tem necessidade de receber a visita de seu irmão na fé cristã: “O que me marcou foi esse acolhimento das pessoas, fomos acolher e acabamos sendo acolhidos, fomos ensinar e acabamos aprendendo muito mais e tudo isso devemos à graça de Nossa Senhora”.

Monique Vaz, de Mairiporã, trocou o descanso pela missão e não se arrepende: “Enxerguei como Deus é misericordioso. Vou guardar essa experiência, cada palavra, cada testemunho. Eu levei um pouco de Deus na minha própria cidade, a princípio fiquei assustada, porque conheço as pessoas, mas depois vi que as pessoas que conheço são as que mais precisam”.

O reitor das Missões em Mairiporã, Roberto Cardoso da Silva Bueno, conclui: “Sentimos a presença de Deus. Foi muito importante quando, ao entrarmos nas casas, víamos lágrimas nos olhos das pessoas, dizendo: ‘Nossa, vocês são católicos? Nunca vi católicos fazerem isso!’. A partir do momento em que conhecemos Jesus e sabemos que ele é nossa fonte de vida, nós queremos levá-lo às pessoas”.

[Texto de Karen Bueno/Ir. M. Nilza P. da Silva]

Fonte: Zenit

Depoimento

 

Santa Rita é minha protetora.
Sempre que estou em dificuldade, é a ela que eu recorro. Ela nunca deixou de me atender.
Santa Rita é nossa protetora!
Toda minha família tem muita fé.
Santa Rita, rogai por nós.

Eva Soares Kowalski, 41 anos
Pastoral do Dízimo

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