Assim como a volta do filho pródigo, o Senhor quer restaurar a nossa família
É preciso que cada um dos nossos volte, mesmo que tenha perdido tudo e já esteja cheirando mal, como o filho pródigo. Para Deus não há caso sem solução. Não há casos perdidos. Olhando para Maria Madalena, Jairo, Mateus, percebemos que para o Senhor não há casos impossíveis. É preciso que cada um dos nossos volte para casa.
Aquele homem que estava paralisado (cf. Lucas 5, 18-19) não tinha mais como ir sozinho, tal era a situação em que ele havia chegado. Foram seus amigos que o colocaram na maca e o levaram para Jesus. Tiveram um grande trabalho porque não tinham como entrar. Mas, finalmente, conseguiram levá-lo à presença do Senhor.
É assim que precisamos fazer com os nossos. Não podemos parar de trabalhar enquanto não conseguirmos levá-los todos até Jesus. Ao ver aquele homem paralítico na padiola Cristo percebeu que sua maior necessidade era o perdão dos seus pecados, por isso, lhe diz: Teus pecados te são perdoados (Lucas 5, 19b). A maior necessidade dos nossos é essa também. Eles estão nessa situação porque foram para longe de Deus e acabaram no pecado, como o filho pródigo e como aquele homem paralisado. O pecado vai entrevando a pessoa de tal maneira que se torna vão qualquer socorro humano. É preciso o socorro divino.
Pois com Deus faremos proezas, realizamos maravilhas. Por isso, faça a sua parte: lute, ore, interceda, jejue, sacrifique-se, fale, exorte... Faça tudo o que estiver ao seu alcance. Chegará a hora em que cada pessoa da sua família haverá de se decidir e voltar para a casa do Pai. E quando isso acontecer, o Senhor mesmo irá dizer: Meu (minha) filho (a), tem confiança; os teus pecados te são perdoados. Depois Ele cuidará do restante: curando a paralisia, dando roupas novas, sandálias e anel novo de filiação (cf. “A parábola do filho pródigo” (Lucas 15, 11-32).
Nos problemas do dia a dia, o Senhor nos forma e nos molda
Pode ser que, hoje, estejamos em uma “zona de desconforto”, mas essa não é a verdade da nossa vida. Deus, muitas vezes, permite que vivamos esses momentos para continuar a nos moldar de acordo com Sua imagem e semelhança. Só o artista sabe por que cortou e bateu na pedra bruta para que esta se transformasse em uma imagem. Da mesma forma, só o Senhor sabe por que permite que as coisas sejam cortadas da nossa vida.
Nós não queremos perder nada, mas para sermos imagem e semelhança do Altíssimo, Ele precisa podar em nós o que for necessário. Deus Pai nos forma na oficina da vida, nos problemas do dia a dia; Ele não nos leva a um lugar separado e restrito para nos moldar.
Na verdade, somos cheios de egoísmo, de maldade e orgulho; e quebrar essas coisas em nós não é fácil. O Senhor sabe que existe muita ruindade em nós, e a única forma de retirá-la é quebrando-nos na oficina da vida. Somos um “blocão de mármore” e precisamos ser moldados. Ou Deus corta você e o quebra nesta vida ou você vai chegar no céu despreparado.
Só vamos nos projetar em Deus quando chegarmos à eternidade, mas isso se estivermos moldados; se, nesta vida, todas as nossas ruindades forem cortadas. Se a vida não nos humilhar, vamos entrar no céu soberbos e não nos encaixaremos no Senhor, porque Ele é simples. Só os humildes vão se encaixar no Pai. Se a vida não “bater” em nós, não aprenderemos.
Precisamos ser espertos e colocar amor em tudo o que fizermos
Dentre todos os dons, o único que não vai acabar é o amor; da mesma maneira, só permanecerá aquilo que for feito com base nele. Até a nossa fé acabará um dia.
Hoje, você precisa cuidar de sua casa – varrer, cozinhar, passar –, mas amanhã tudo desaparecerá; então, você precisará fazer tudo novamente. No entanto, o amor com que você fizer essas coisas permanecerá.
Na nossa vida tudo vai passar, por isso temos de ser espertos e colocar amor em tudo o que fizermos. Temos de repetir, todos os dias, as tarefas rotineiras, calar diante de uma injustiça, saber lidar com o chefe e os colegas.
Depende de cada um de nós ganhar ou perder tudo aquilo que fazemos. Pois até as coisas grandiosas que fazemos de nada valerão se não houver amor. Mas as menores coisas, as mais insignificantes, se não forem feitas com amor, permanecerão.
A medida de todas as coisas é o amor.
“José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (MT 1,19-20).
São José é modelo para todos nós, é um homem cheio de virtudes, um pai amoroso e esposo fiel. N’Ele vemos a fé e a confiança em Deus. José foi escolhido por Deus para ser o pai adotivo do nosso Salvador Jesus.
Neste dia de festa para a Igreja e para todos nós, recorramos a São José em auxílio de todas as nossas intenções, na confiança de que ele intercederá por nós junto a seu Filho Jesus.
“Peçamos a São José o dom da perseverança até o fim” (São Padre Pio de Pietrelcina).
Valei-nos, São José!
Jesus, eu confio em Vós!
Normalmente, confundimos amor com sentimento e pouco compreendemos sobre o seu amadurecimento
É que o amor, quanto mais pleno e forte, menos pode ser medido ou compreendido pelas sensações ou sentimentos.
Pode ser que isso esteja acontecendo com você, isto é, sua experiência de amor está amadurecendo e não se importa muito com as emoções.
Não tenha medo! Coragem!
Especialmente para quem é cristão, o amor amadurece assim mesmo!
Sempre queremos o melhor para nossas famílias. Entenda qual é a melhor graça que sua família precisa receber nesta Quaresma
Creio que estamos no milênio de Nossa Senhora e do Divino Espírito Santo. A nossa parte é nos abrirmos a todas as graças que o Senhor quer nos dar pessoalmente e em família. E a graça maior é a conversão da nossa própria vida.
Chegamos ao limiar do mundo novo e avançamos em justiça e santidade todos os dias da nossa vida. Já estamos no mundo novo, na civilização do amor.
Nosso combate já está chegando ao seu objetivo. Mais do que nunca precisamos combater. Nosso querido São João Paulo II nos deixou uma palavra de ordem clara e firme: ‘Não temais!’ Mais do que nunca precisamos combater. A ordem é clara e firme: ‘Não temais!’
Dê uma resposta positiva ao Senhor, mesmo que você não tenha vivido a castidade no passado
Se você, quando jovem, conseguiu guardar sua castidade, hoje é o dia de decidir-se a continuar neste caminho de pureza. Assim como eu assumi esse compromisso e como padre vou guardar a castidade por toda a vida, decida-se você também a guardá-la para sempre, se essa for a sua vocação. Se você é chamado ao matrimônio, decida-se a permanecer casto até o casamento, para depois continuar a viver a castidade própria do sacramento do casamento.
Porém, se você perdeu a virgindade, o Senhor também lhe diz: “Vem e segue-me!” E você pode dizer: ”Sim, Senhor, eu Te sigo! Se hoje o Senhor me pede para que eu guarde a castidade, daqui para frente eu me comprometo Contigo, Senhor, a guardá-la. Quero ser casto! Quero ser puro!”.
Dê a sua resposta ao Senhor, mesmo que, no passado, você não tenha vivido fatos dos quais se arrependa. Se você é casado, saiba que também é chamado a viver a castidade e a pureza dentro do sacramento do matrimônio. A vida conjugal não se opõe à pureza. É bem o contrário disso. É preciso que os cristãos aprendam a viver a vida conjugal de maneira pura e casta. Se você é chamado ao matrimônio, à vida religiosa, ao sacerdócio ou à vida em comunidade, seja qual for o seu estado de vida, quem o chama é o Senhor.
“Que não tema de aproximar-se a Mim a alma fraca, pecadora, e ainda que tivesse mais pecados que areias há no mar, tudo desaparecerá no abismo de minha misericórdia” (Diário de Santa Faustina).
Quando reconhecemos as nossas faltas, Jesus que é cheio de misericórdia nos perdoa e nos convida a recomeçar. O Senhor não quer nos condena ao contrario, Ele quer nos dá nova vida.
“Aproximemo-nos então, seguros e confiantes, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça do auxílio no momento oportuno” (Hb 4,16).
Peçamos ao Senhor a graça de experimentar e sermos mantidos pela sua misericórdia.
Jesus, eu confio em Vós!
Se o Espírito Santo pode orar em nós, não percamos tempo de orar em línguas
Paulo percebeu que, no meio daquele povo, havia pessoas com necessidade de serem batizados no Espírito Santo. Eram pessoas boas, queriam acertar, mas lhes faltava o Espírito de Deus. Paulo, então, impôs as mãos sobre eles e foram batizados. Começaram, então, a profetizar e a falar em línguas estranhas (Atos dos Apóstolos,2). A primeira “consequência” de quem é batizado no Espírito Santo é falar em línguas.
Sei que muitos acabam não falando em línguas por preconceito ou por se sentirem indignos, mas o mundo precisa de intercessores e profetas. Na oração em línguas, quem ora em nós é o Espírito de Deus, é Ele que vem em socorro da nossa fraqueza, conhece o plano do Pai para nós, para a nossa família e para o mundo também. Se Ele pode orar em nós, não percamos tempo e deixemos que Ele ore.
O mundo precisa de orantes e profetas, pessoas que falem com a convicção de Deus. A graça que o Senhor quer para a Igreja, neste tempo, é o derramamento do Espírito Santo.
Meus filhos, soltem-se no Espírito Santo. Deixem de orgulho e permitam que o Senhor ore em vocês.
A eternidade é um lugar para aonde estou indo, e isto precisa ficar muito claro!
Minha vida comum, meu quotidiano, meu modo de falar, escolher, e tratar as pessoas, etc., vão mostrando quem somos e para aonde nos dirigimos na eternidade.
Por isso, Santo Afonso de Ligório ensina que a vida nada mais é do que uma contínua escolha entre o céu e o inferno.
E quem escolhe somos nós; você e eu!