“Eu, o Senhor, chamei-te realmente, eu te segurei pela mão, eu te formei e designei para ser a aliança com os povos, a luz das nações” (Is 42,6).
Somos chamados por Deus para anunciar a todas as pessoas a vida nova em Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida. Não precisamos temer segui-Lo e sermos testemunhas da Sua Palavra, luz no nosso caminho.
Viva com fidelidade a sua vocação, seja em uma comunidade, na sua família, na sua paróquia ou de tantas outras formas que o Senhor o chamar a viver. O importante é seguir em frente com coragem e com a confiança de que temos Deus conosco.
Quando caminhamos com Jesus, não estamos sozinhos, pois Ele permanece no meio de nós.
Tudo pelo Senhor e pelo Seu Reino.
Jesus, eu confio em Vós!
Deus tem três maneiras de nos responder: sim, não e espere. Algumas vezes, Ele nos dá aquilo de que precisamos. Outras, ele acha que é melhor esperarmos, porque não estamos preparados ou porque nosso pedido não depende apenas de Deus, mas de outras pessoas. É o caso de quando pedimos a conversão de alguém, pois é preciso que ela queira isso, queira mudar de vida. Nesse “espere” de Deus, nós precisamos insistir, porque tudo pode ser mudado pela oração.
O Senhor também pode dizer ‘não’, e muitas vezes Ele nos diz. Mas quantas vezes dizemos: “Que bom que Deus não me deu aquilo que pedi!”. Ele sabe das coisas, do futuro, da situação que rodeia aquilo que estamos pedindo. Às vezes, pedimos pelo nosso próprio interesse, mas não vemos as outras coisas que estão ao nosso redor.
Deus sabe o que é bom para nós. Ele tem todo um projeto para nós e para os outros. Ele precisa executar esses planos, por isso tem o direito de negar nossos pedidos. Jesus, por vontade do Pai, foi até a cruz e nos abriu as portas da eternidade, do céu, para que pudéssemos entrar e desfrutar das glórias do Senhor. Quanta graça nós recebemos! Por isso, sejamos dóceis e abertos à vontade de Deus.
Deus quer ter muitos trabalhadores em Sua messe, mas não quer saber de oferecidos, porque há muitas pessoas que vão fazendo coisas sem pedir licença. Você gosta de um operário que faz as coisas por si mesmo? Claro que não! Você tem um plano e quer que seus empregados o cumpram fielmente.
Não que Jesus seja Plenipotenciário, mas Ele tem um projeto minucioso para a salvação e a transformação do mundo. Ele tem um plano divino para a sua vida pessoal, para a sua família e o seu grupo de oração. O Senhor tem metas e objetivos para a estrutura maior da paróquia, da Igreja. Por isso Ele quer que você realize esse projeto.
Se cada um de nós resolvêssemos fazer um “trabalhinho” desarticulado do desígnio divino, seria a maior confusão: um fazendo uma coisa aqui, outro de lá fazendo algo diferente, e, assim, o projeto de Deus não se realizaria. A renovação não acontecerá se cada um de nós inventar “novos projetos” que se contraponham aos planos de Deus.
A palavra “servo” se dirige em primeiro lugar a Jesus, que é o verdadeiro servo: o servo Javé, o servo de Deus, o servo do Senhor dos Exércitos. Essa Palavra também se aplica a todos os que são do Senhor e fazem parte do Seu Corpo: “Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião” (Isaías 42,1).
Somos os servos do Senhor que estamos preparando a terra, a humanidade, para que Jesus venha e a governe. Nossa posição é a de servos do Senhor, o Rei que vem para governar a terra. Afirme para si mesmo: “Eu sou servo. Minha identidade é ser servo. O Senhor me escolheu para servir. Vivo para servir o Senhor”.
Somos servos e nos encaixamos bem nesta Palavra de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu quem vos escolhi. Eu vos vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que vosso fruto permaneça” (João 15, 16).
É Deus quem toma a iniciativa de estar ao nosso lado e relacionar-se conosco para estabelecer uma relação íntima, de amizade
“A oração é um trato de amizade com Deus”, nos ensina Santa Teresa. Adorar a Deus em espírito e em verdade é fazer a experiência de buscá-Lo por amor, reconhecer que já não podemos caminhar sem Ele. O Senhor nos seduziu, nos atraiu para si e agora é impossível viver sem o amor d’Ele.
Quando compus a música “Juras de amor”, meu coração estava inflamado de amor por Deus. Vivi a experiência do profeta Jeremias: “O Senhor me seduziu!”. Minha alma e todo o meu ser não sabem fazer outra coisa senão amar a Deus.
O coração dos adoradores não tem outra motivação para a oração senão o amor a Deus. É o amor d’Ele que nos impulsiona e nos move. Adorar é, portanto, um diálogo de amor. A adoração é um Dom de Deus e não um esforço nosso. O primeiro passo sempre é de Deus. É Ele quem toma a iniciativa de estar conosco, de se relacionar conosco para estabelecer uma relação íntima, de amizade. Por isso, a adoração não só é um desejo do nosso coração, mas, mais do que isso, é um desejo do Senhor.
“Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu” (1 Pedro 4, 10)
Cada um de nós recebe talentos que são dons do Espírito Santo. E mesmo diante da nossa fraqueza, precisamos dar frutos das dádivas que o Senhor deixou sob a nossa responsabilidade.
Mas quais são os dons que você tem? Alguns têm talentos artísticos para cantar e interpretar; outros, são médicos, enfermeiros, cozinheiros, professores entre outras profissões. Mas sejam quais forem seus dons, é preciso colocá-los à disposição das pessoas.
Qualquer atividade que você for realizar, faça-a com empenho e dedicação, sendo fiel à bênção que lhe foi dada por graça de Deus.
“Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes” (Lc 16,10).
Jesus, eu confio em Vós!
Nós podemos perder a vida eterna por sermos cidadão da terra, e não do céu. A porta do céu está aberta para receber a todos, mas se a pessoa vive “engordando” apenas o corpo, o orgulho e a vaidade, ela não vai conseguir entrar no reino dos céus.
Há um lugar no céu que é nosso, só nosso. Se não o ocuparmos, ele vai ficar eternamente vazio. Justamente porque estamos nos distanciando cada vez mais, não teremos como chegar lá e ocupá-lo.
É por isso que Deus nos dá um dia por dia. Ele não fala de todos os anos que nós teremos, mas nos dá a graça de viver um dia após o outro. A cada dia, precisamos fixar os nossos corações em Deus, porque nós estamos aqui de passagem, como alguém que precisa fazer o caminho para chegar ao céu.
“Se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu” (II Cor 5,17).
Não podemos nos acomodar em nossa caminhada com Cristo. Constantemente, precisamos dar passos para a vida nova, mas para isso é necessário uma mudança de comportamento. Pare um momento do seu dia e pergunte-se: “Onde estou e o que eu preciso mudar na minha vida?”.
A mudança acontece quando eu me abro à ação do Espírito Santo, sendo sensível a Sua ação na minha vida, atenta à voz do Senhor que me direciona no caminho que devo seguir.
Vinde, Espírito Santo!
Jesus, eu confio em Vós!
Sejam fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12,11).
Ser fiel a Deus é procurar sempre viver de acordo com a sua vontade, praticando o bem e evitando o erro. Se, eventualmente, cometermos algum pecado, deveremos suplicar o perdão e voltar ao procedimento cristão. Nesse caso, caímos no meio do caminho, mas nos levantamos e continuamos na direção certa.
Nós estamos vivendo um tempo em que a fidelidade é fator fundamental para que possamos dar continuidade à caminhada. O esposo espera fidelidade da esposa, e ela, a fidelidade do esposo; os pais esperam fidelidade dos filhos, e estes esperam que os pais lhes sejam fiéis. Jesus espera fidelidade da Igreja, mas a Igreja não precisa esperar isso de Cristo, pois a essência d’Ele é ser fiel.
Todos nós precisamos do Espírito Santo operando em nós, a fim de nos ajudar a nos mantermos leais a Deus.
Jesus, eu confio em Vós!
Nós podemos perder a vida eterna por sermos cidadão da terra, e não do céu. A porta do céu está aberta para receber a todos, mas se a pessoa vive “engordando” apenas o corpo, o orgulho e a vaidade, ela não vai conseguir entrar no reino dos céus.
Há um lugar no céu que é nosso, só nosso. Se não o ocuparmos, ele vai ficar eternamente vazio. Justamente porque estamos nos distanciando cada vez mais, não teremos como chegar lá e ocupá-lo.
É por isso que Deus nos dá um dia por dia. Ele não fala de todos os anos que nós teremos, mas nos dá a graça de viver um dia após o outro. A cada dia, precisamos fixar os nossos corações em Deus, porque nós estamos aqui de passagem, como alguém que precisa fazer o caminho para chegar ao céu.