O coração humano é como uma bússola que nos mostra sempre que ‘bem’ é bem e ‘mal’ é mal. Mas, infelizmente, as pessoas estão muito perdidas. Os maus continuam maus, porque os bons não são melhores. E por que os bons não são melhores? Porque não querem ser santos. E os bons não são melhores, porque os melhores não são santos.

Santidade não é coisa complicada. É buscar a Deus. Você precisa buscar a santidade, mas se você se satisfizer com a mediocridade, a correnteza já o estará levando para baixo.

E aí está o segredo da santidade! Ser santo é uma questão de transformação, não um passe de mágica. Olhando com olhos humanos para a adoração, vendo a pessoa ali parada, podemos dizer que ela está perdendo a vida, jogando-a fora. Mas não estamos jogando fora nossa vida, não! Porque, pelo fato de estarmos ali, o quanto pudermos, em adoração ao Santíssimo Sacramento, apenas crendo, o Senhor está junto de nós.

O Senhor nos perdoa, porque é perdão e misericórdia. Porque faz parte da essência d’Ele ser amor, misericórdia e perdão e Ele sabe tudo o que se passa conosco.

Assim como São João disse que Deus é amor, também poderia dizer que o Senhor é misericórdia como está escrito no Antigo Testamento. Assim como também poderia dizer que Ele é perdão, porque uma coisa “sai” da outra.

Mas, apesar disso, nós não nos convencemos disso. Mais uma vez, o Senhor está dizendo: “Filha, Filho, os seus pecados estão perdoados”. Já estou até imaginando a reação de alguns pensando “Isso é assim tão fácil?”, da mesma forma que os fariseus pensaram, mas Deus nos promete na sua Palavra a graça do perdão: “Se dizemos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se reconhecemos os nossos pecados, Deus aí está fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda iniqüidade” (1Jo 8,8-9).

 “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42).

Nossa Senhora, exemplo de mulher e mãe para todos nós, no seu silêncio observava a Palavra e, com docilidade, cumpriu todos os desígnios de Deus a seu respeito. Com a sua vida e fidelidade nos trouxe a Boa Nova e também Jesus, que é a nossa Esperança e Salvação.

Neste dia, peçamos a Virgem Maria que nos ensine a silenciar para ouvirmos a Deus. Que assim como ela, possamos ser dóceis nos deixando conduzir pelo Espírito Santo de Deus.

Rezemos nos consagrando a Nossa Senhora: “Oh, minha Senhora e também minha mãe,
eu me ofereço, inteiramente, todo a vós e, em prova da minha devoção, hoje vos dou meu coração”.

Jesus, eu confio em Vós!

Hoje é preciso que cada família consagre a sua casa a Deus. A sua família é um lugar santo, tão santo como o lugar onde Jesus nasceu, morreu, celebrou a Eucaristia, derramou o Espírito Santo e subiu aos céus.

É preciso retomar para Deus o que é d’Ele. A sua casa é do Senhor. Declare isso diante do Altíssimo: “A minha casa é Tua, a minha família Te pertence! Quero reconquistar e devolver para o Senhor minha casa e minha família. Invisto a minha vida, até o sangue, para reconquistar para Ti o lugar santo que é minha casa”.

Nossa casa é um santuário, é o lugar onde o Senhor quer que a nossa família se santifique. Assim como o templo é santo, nossa casa também é santa. Nossa família é e precisa ser canteiro de santidade. Ela é como um ninho, e nós precisamos de um ninho quente, cheio de amor, afeto e perdão, um ninho santo e caloroso do Espírito Santo!

“Eis o sinal da aliança que eu faço convosco e com todos os seres vivos que vos cercam, por todas as gerações futuras: ponho o meu arco nas nuvens, para que ele seja o sinal da aliança entre mim e a terra” (Gn 9, 12-13).

Hoje, o Senhor quer renovar Sua aliança de amor conosco. Precisamos olhar para céu e confiar na promessa de que Deus fez para nós de um novo céu, uma nova terra e uma vida nova com Cristo que veio para nos dar a verdadeira liberdade.

Neste dia, decida-se por viver de maneira nova, reconciliando-se com você e com todos que o magoaram. Busque o sacramento da reconciliação, confesse os seus pecados e faça a experiência de ser acolhido pela misericórdia de Deus.

Peçamos a Jesus a graça de sermos cheios do Espírito Santo, para assim conduzirmos a Sua graça.

Jesus, eu confio em Vós!

“Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’” (Lucas 17,10)

Alguns me chamam de Jonas da Bíblia. Esse contato com a Palavra me faz entender que nenhum servo é insubstituível. Pelo contrário, somos substituíveis, por isso temos de fazer bem o que o Senhor quer que façamos. Se eu não realizo com perfeição aquilo que nos é pedido, o Senhor vai me substituir. E isso Deus diz também a você. Seja em que área for, você é mais do que um profissional, você é um servo. Você não precisa ser melhor que os outros, mas melhor para os outros.

O Senhor quer pessoas fiéis, a nossa sociedade está precisando de esposos e esposas fiéis. Que você queira e não tenha medo de ser melhor para os outros. Também os políticos, médicos, juízes, advogados, em todas as áreas, no campo da educação, precisam ser os melhores para Deus e para a sociedade.

Não é com palavras ou discursos que o Brasil vai se transformar, mas com pessoas, com homens e mulheres fiéis a Deus.

“Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias, Deus de toda a consolação” (II Cor 1,3).

Como o Pai que acolhe o seu filho que estava longe e no pecado, assim o Senhor quer nos abraçar e acolher em seu colo. A Palavra nos diz: “Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou” (Lc 15,20).

Hoje, o Senhor nos convida a fazer a experiência com a Sua misericórdia, para que assim tenhamos atitudes de amor com todas as pessoas que passam por nós.

Vivamos este tempo na expectativa da espera do Senhor que vem e digamos com fé: “Vinde logo, Senhor Jesus!”

Jesus, eu confio em Vós!

O Senhor quer que aconteça o Natal na situação real da sua casa, seja ela qual for, mesmo que haja muita dor, muitos sofrimentos e pecados, muita divisão e loucura. Justamente por isso o Senhor quer que você viva o Natal.

O que vivemos no Natal é real, não uma lembrança. Jesus quer nascer no nosso coração, e isso não é poesia. Ele quer nascer em sua casa, quer ser presente no seu lar, quer nascer em você e no seu casamento.

Muitas pessoas estão com o coração apertado por mil razões pessoais, seja por causa da família, dos filhos, da pobreza, do desemprego ou da falta de dinheiro. Por essa razão, não podem ter o Natal que gostariam. Mas, agora, o próprio Senhor está falando: “Eu anuncio a você, meu filho, uma grande notícia, que será também uma alegria para todo o povo: hoje nasceu para você um Salvador, que é Cristo Jesus”.

Um santo Natal a todos!

 “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

Assim como Maria, devemos doar a nossa vida pelo Reino do Céu e viver a expectativa do Senhor que vem. Ela acreditou na Palavra e viveu o abandono, a confiança e a fidelidade em Deus.

Com a Virgem Santa aprendemos o verdadeiro discipulado. Ela, como Mãe, educou Jesus e foi a Sua primeira discípula. Por isso, a Igreja sai em missão sempre junto de Maria. Agora, Ela nos pede: “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2,5).

“Sim, Mãe, comprometemo-nos a fazer o que Jesus nos disser. E o faremos com esperança, confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria” (Papa Francisco).

Jesus, eu confio em Vós!

Nós somos bem-aventurados, porque acreditamos sem ter visto. Acreditamos na imensa misericórdia do Senhor e, por isso, recebemos essa graça. E porque a recebemos, somos também anunciadores da misericórdia divina do Senhor. 

Portanto, temos de levar essa misericórdia para os nossos irmãos, para os da nossa casa, da nossa escola, do nosso trabalho. Há uma multidão de pessoas precisando saber da misericórdia do Senhor, experimentá-la para, assim, voltar ao braços do Pai, como o filho pródigo.

Mais uma vez, quero entregar ao Senhor a Canção Nova, para que ela seja verdadeiramente a casa da Divina Misericórdia. Esse é o tempo favorável; somos privilegiados por vivermos o tempo da misericórdia.