A Equipe Vocacional Paroquial é:
1- Um grupo de pessoas que trabalham na comunidade eclesial em profunda sintonia com a Igreja particular (Diocese).
2- Auxilia no seguimento, dá acompanhamento e facilita a orientação das vocações: leigas (no matrimônio ou de solteiro ou solteira – e os ministérios); ministério ordenado (diácono, padre e bispo); vida consagrada (feminina e masculina); e missionárias, dando particular atenção às vocações de especial consagração.
A Equipe Vocacional Paroquial existe para:
1- Conscientizar a comunidade sobre as vocações e os ministérios;
2- Descobrir as vocações que há na comunidade;
3- Chamar os vocacionados;
4- Acompanhar os vocacionados;
5- Encaminhar os vocacionados.
Pré-requisitos de uma Equipe Vocacional Paroquial:
- Ter representantes dos jovens, da família e da catequese porque estes são os ambientes privilegiados do Serviço de Animação Vocacional (cf.doc. 50 da CNBB).
- Ter coordenação composta pelo coordenador(a), vice-coordenador(a), secretário(a), (1º e 2º) e pelo tesoureiro(a), (1º e 2º).
- É importante ter clareza:
a) do seu objetivo;
b) das suas funções;
c) do modo como vai trabalhar;
d) dos campos que vai trabalhar: catequese, acólitos, jovens, pastoral familiar, etc.
e) os deveres e compromissos de cada pessoa e de cada equipe.
4- Manter laço de amizade e unidade com o pároco, com o Conselho de Pastoral Paroquial e com a Comissão das Vocações do Vicariato e da Arquidiocese.
5- Ter um livro de atas;
6- Planejar ou programar as atividades do ano, buscando sempre responder aos seguintes critérios: O que vai fazer? Por quê? Como? Quando? Onde? Quem vai fazer?
7- Realizar reuniões periódicas para:
a) rezar e estudar;
b) rever e avaliar;
c) prever e planejar;
8- Elaborar um relatório anual.
O animador vocacional, na medida do possível, deve:
1- Estar integrado na pastoral de sua comunidade eclesial do Vicariato e da Arquidiocese;
2- Ser uma pessoa de fé, seguidora fiel de Jesus Cristo e da Igreja, confiante na oração e na ação do Espírito Santo.
3- Ser uma pessoa madura e equilibrada, com capacidade de acreditar nas pessoas e trabalhar em comunhão com o pároco e os outros animadores da pastoral, como Catequese, Liturgia etc.
4- Ser alguém que crie um clima vocacional na família e na comunidade
5- Ser uma pessoa de oração, a exemplo de Cristo.
6- Ter um grande amor à Igreja e, por isso mesmo, ser capaz de trabalhar e dar a vida por ela, embora a reconheça santa e pecadora.
7- Ter muita convicção e amor à própria vocação, pois o testemunho de vida é mais eloquente e eficaz do que as palavras.
8- Ter senso crítico e capacidade de diálogo e compreensão para ajudar o jovem no discernimento vocacional.
9- Ter conhecimento dos diversos carismas presentes na Igreja.
10- Ter gosto e aptidão para o trabalho vocacional.
11- Ser atualizado – estar por dentro dos anseios, esperanças, alegrias e sofrimentos das pessoas.
12- Ser sincero e coerente nas suas ações; assim conquistará a confiança.
13- Ser sábio, “pessoa capaz de saborear a vida” e as maravilhas de Deus espalhadas nas pessoas, nos acontecimentos e nas coisas.
14- Ser santo, de personalidade equilibrada, humana, religiosa e psicológica. Irmão ou irmã de todos.
15- Ser dinâmico, afável, sociável, compromissado com as pessoas da comunidade, da paróquia e com a Igreja.