secretaria

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Terça, 18 Dezembro 2012 17:02

É preciso perder o medo de errar

Não tem medo de errar. Por quê? Porque se, depois de ponderar, prudentemente, a sua decisão, ainda cometer um erro, isso não o surpreenderá, pois sabe que é próprio da sua condição limitada. São Francisco de Sales dizia de uma forma muito expressiva: “Por que se surpreender que a miséria seja miserável?”.

Lembro-me ainda daquele dia em que subia a encosta da Perdizes, lá em São Paulo, para dar a minha primeira aula na Faculdade Paulista de Direito, da PUC (Pontifícia Universidade Católica). Ia virando e revirando as matérias, repetindo conceitos e ideias. Estava nervoso; não sabia que impressão causariam as minhas palavras naqueles alunos de rosto desconhecido. E se me fizessem alguma pergunta a qual eu não saberia responder? E se, no meio da exposição, eu esquecesse a sequência de ideias?

Entrei na sala de aula tenso, com um sorriso artificial. Comecei a falar. Estava excessivamente pendente do que dizia, nem olhava para a cara dos alunos. Falei quarenta e cinco minutos seguidos sem interrupção, sem consultar uma nota sequer.

Percebi, porém, um certo distanciamento da “turma”, um certo respeito. Um rapaz, muito comunicativo e inteligente, talvez para superar a distância criada entre o grupo e o professor, aproximou-se e me cumprimentou: “Parabéns, professor. Que memória! Não consultou, em nenhum momento, os seus apontamentos. Foi muito interessante!"

Respirei, mas, desconfiado, quis saber: "Você entendeu o que eu disse?" Admirou-se com a minha pergunta; não a esperava. Sorrindo, encabulado, confessou-me: "Entendi muito pouco, e, pelo que pude observar, a 'turma' entendeu menos ainda".

A lição estava clara: "Dei a aula para mim e não para eles. Dei a aula para demonstrar que estava capacitado, mas não para ensinar”. Faltara descontração, didática, empatia; não fizera nenhuma pausa, nenhuma pergunta. Fora tudo academicamente perfeito, como um belo cadáver. Fora um fracasso.

Lembro-me também que, quando descia aquela encosta, fiz o propósito de tentar ser mais humilde, de preparar um esquema mais simples, de perder o medo de errar, esse medo que me deixara tão tenso e tão cansado; de pensar mais nos meus alunos e menos na imagem que eles pudessem fazer de mim. E se me fizessem uma pergunta a qual não soubesse responder, o que diria? Pois bem, diria a verdade, que precisava estudar a questão com mais calma e, na próxima aula, lhes responderia. Tão simples assim.

Que tranquilidade a minha ao subir a encosta no dia seguinte! E que agradecimento dos alunos ao verem a minha atitude mais solta, mais desinibida, mais simpática! Uma lição que tive de reaprender muitas vezes ao longo da minha vida de professor e de sacerdote: a simplicidade, a transparência e a espontaneidade são o melhor remédio para a tensão e a timidez e o recurso mais eficaz para que as nossas palavras e os nossos desejos de fazer o bem tenham eco.

Não olhemos as pupilas alheias como se fossem um espelho, no qual se reflete a nossa própria imagem; não estejamos pendentes da resposta que esse espelho possa dar às perguntas que a nossa vaidade formula continuamente: "O que é que você pensa de mim? Gostou da colocação que fiz?" Tudo isso é raquítico, decadente, cheira ao mofo do próprio "eu", imobiliza e retrai, inibe e tranca a espontaneidade. Percamos o medo de errar e erraremos menos.

Fonte Canção Nova

Dom Rafael Llano Cifuentes

Terça, 18 Dezembro 2012 16:31

Lidando com as crises

“A maior ciência não é descobrir novas galáxias ou novas partículas nucleares, mas a descoberta dos segredos dos corações e a sabedoria de compreendê-los”.


Como seria bom se – ao puxarmos a folha do calendário do dia anterior – fosse para o cesto de lixo todas as nossas maldades, problemas e tristezas vividos. Contudo, nada disso acontecerá se, ao iniciar um novo dia, não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras, nas quais não obtivemos bons resultados.

Apenas “mentalizar” as mudanças que desejamos, sem agir para que estas aconteçam, de nada resolverá.

Viver mudanças, certamente, exigirá de cada um de nós esforço e dedicação, pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Talvez, deixar as coisas como estão seja a atitude mais fácil, rápida, indolor e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente.

Muitos de nós arrastam situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um período de frustrações. A força de que precisamos – para assumir nossas mudanças – vem de Deus.

Podemos assumir novos posicionamentos apenas quando fazemos a retrospectiva sobre aquilo que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm consistência. Tomando posse dessa verdade – de que Deus fala conosco por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas com Ele.

Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper a casca, onde pensamos estar protegidos, e convidar o Senhor para participar dos nossos sonhos, orientando-nos e nos auxiliando a executá-los.

Saber "lidar com as crises” é também refletir sobre alguns pontos fundamentais para o bom convívio humano. Entre eles, destacamos a ciência de que um bom relacionamento é “uma via de mão dupla”, na qual um precisa respeitar o outro para que o entendimento aconteça.

Que Deus abençoe a nós todos na aventura do bem-viver.

 

Dado Moura

Sábado, 27 Julho 2013 00:08

Dom de Línguas – 1

Sábado, 22 Abril 2017 00:00

ABANDONO EM DEUS

Meu Pai, entrego-me a Vós.

Fazei de mim o que for do Vosso agrado.

O que quiserdes fazer de mim, eu Vós agradeço.

Estou pronto para tudo, aceito tudo,

desde que Vossa vontade se realize em mim

e em todas as Vossas criaturas.

Não desejo outra coisa, meu Deus!

Deponho minha alma em Vossas mãos.

Eu vo-la dou, meu Deus, com todo amor do

meu coração porque Vos amo

e porque para mim é uma necessidade de amor

dar-me,

entregar-me em Vossas mãos, sem medida,

com uma confiança infinita, pois Sois meu Pai.

Quarta, 03 Junho 2015 22:11

Oração a Jesus Sacramentado

Ficai conosco, Senhor, esta noite. Ficai para adorar, louvar e dar graças por nós, enquanto dormimos.

Fique para fazer baixar do Céu vossa misericórdia sobre o mundo.

Ficai para socorrer, a partir do tabernáculo, as benditas almas do Purgatório, em sua prolongada noite de sofrimentos e penas.

Ficai conosco, Senhor, para afastar a ira de Deus de nossas populosas cidades com suas densíssimas nuvens de vícios e crimes que clamam aos Céus por vingança.

Ficai conosco, Senhor, para confortar os que jazem no leito de dor, para dar a graça da contrição aos que morrem, para receber nos braços de vossa misericórdia os milhares de almas que se apresentam ante Vós esta noite para serem julgadas.

Oh! Bom Pastor fique com vossas ovelhas, defendendo-as dos perigos que as rodeiam e ameaçam!

Fique, Senhor, sobretudo, com os que sofrem e com os agonizantes.

Dai-nos uma noite tranquila e um despertar perfeito.

Sede nosso misericordioso Pai até o último momento, para que sem temor possamos apresentar-nos diante de Vós, como nosso Juiz.

Fique, Senhor, em meu coração.

AMÉM !

Quarta, 04 Janeiro 2017 00:00

Oração da Cura

Senhor Jesus Cristo, eu pecador, não presumindo de meus méritos, mas confiando em Vossa bondade e misericórdia, temo, entretanto e hesito em aproximar-me da mesa de Vosso doce convívio.

Pois meu corpo e meu coração estão manchados por muitas faltas, e não guardei com cuidado meu espírito e minha língua.

Por isso, ó bondade divina e temível majestade, em minha miséria recorro a Vós, fonte de misericórdia; corro para junto de Vós a fim de ser curado, refugio-me em Vossa proteção e anseio ter como salvador Aquele que não posso suportar como juiz.

Amém!

 

 

 

 

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