A palavra “caridade” tem sua origem no latim “caris”, que significa “dom”. É muito importante que vejamos o que o apóstolo Paulo quer nos dizer sobre o amor: “A caridade é paciente” (I Cor 13,4a). Se você tem um marido alcoólatra ou um filho que está se envolvendo com drogas, mas mesmo assim não os rejeita nem os coloca para fora de casa, assuma isso como um ato de amor. “A caridade é bondosa. Não tem inveja” (I Cor 13,4b).
Muitas pessoas se aproximam de outras por interesse; estas, não estão amando, apenas sendo interesseiras. Se você ama dessa forma, saiba que isso não é amor, é interesse “revestido de açúcar” para mascarar suas intenções. A caridade verdadeira não é inconveniente. Se você ama, se é namorado ou noivo de alguém, não seja inconveniente, porque aquele que age assim não sente amor, apenas paixão e sensualidade. Mesmo entre marido e mulher, se você diz que ama seu(a) esposo(a), mas mente para ele(a) e é grosseiro, na verdade você não o (a) ama.
O amor verdadeiro é uma busca contínua. Ele fere, tira pedaços, mas transforma quem o pratica!
“Porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor” (1 Samuel 1,15)
Minha irmã, não sei qual é o seu sofrimento, não sei a razão da sua dor; mas faça como Ana e derrame sua alma diante do Senhor. Ele é incapaz de ver uma mulher de coração aflito e não ouvir a oração dela.
Fazemos tantas coisas, mas não derramamos nossa alma diante de Deus – digo isso para você homem também –; a vida nos ensina a fazer o contrário: a “encher a cara” e a não “derramar a alma diante do Senhor”.
Peça a Deus a graça de ter a mesma atitude de Ana, que ficou o dia inteiro clamando ao Senhor. Faça isso! “Tudo o que ligares na terra será ligado céu”.
Do nascer do sol até o seu acaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus” (Sl 112, 4-5).
A fé não pode ser substituída, pois é o maior sinal de que cremos e vivemos a Palavra de Deus. Precisamos ser sinais da fé, para isso precisamos da força do Espírito. Só Ele é capaz de abrir o nosso coração e enchê-lo com Seus dons, para assim anunciarmos o Reino de Deus.
“Jesus, dai-me fogo, dai-me amor; um amor que me queime, que me mate. Eu quero viver e morrer de amor” (Beata Alexandrina Maria da Costa).
Com muita simplicidade de coração, rezemos ao longo de todo este dia: “Vinde, Espírito Santo!”
Jesus, eu confio em Vós!
“Eu creio que ao tocá-Lo, Senhor, serei curado. Cura-me, meu Deus!”
Talvez, essa cura não seja para você, mas para alguém próximo de você. Não importa qual é a doença da qual ela padece, seja um câncer ou outra doença qualquer, você pode comungar e pedir, na oração, que Jesus cure essa pessoa. Se você sofre com a doença de alguém que ama, peça a Ele: “Cure-o, Senhor (diga o nome da pessoa que precisa ser curada)”.
Pode ser que a sua doença não seja física. Talvez, você precise curar a sua alma, o seu espírito. Se você é uma pessoa ressentida, rancorosa, frustrada e decepcionada, saiba que esses sentimentos são “tóxicos”, pois acabam com você como se fossem soda cáustica.
Diga ao Senhor: “Salve-me! Eu não posso e não quero estar com essa doença. Sei que o Senhor pode me curar, porque hoje é dia de Eucaristia. Vou insistir para que o Senhor opere essa cura”.
“Louvor ao Senhor, porque ele é bom, porque sua misericórdia é eterna, nesse momento o templo do Senhor encheu-se de uma nuvem tão espessa” (cf. 2 Cr 5,13b).
No Senhor, encontra-se toda glória e todo poder; e ninguém pode resistir à vontade d’Ele. Diante de Deus, rendamos graças, porque Ele é bom e grande é o Seu amor. Exaltemos o Seu nome, que é infinito no meio de nós.
Hoje, paremos um momento para estar com o Senhor e louvá-Lo pelas maravilhas que Ele realiza em nossa vida, por tudo o que Ele realizou e continua realizando a cada novo dia.
Senhor, ensina-nos a ser ricos diante da Sua presença.
Jesus, eu confio em Vós!
A tristeza é como a dor, que chega sem aviso prévio. Não podemos nos entregar a ela, mas resistir. Sabendo disso, o Senhor nos instruiu:
”Não entregues tua alma à tristeza, não atormentes a ti mesmo em teus pensamentos. A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade; a alegria do homem torna mais longa a sua vida” (Eclo 30,22-23).
Deus nos dá a ordem de não nos entregarmos à tristeza, pois ela já levou muitos a se perderem. O Pai não quer nos ver morrer por causa disso! No entanto, muitas pessoas já morreram psicológica e espiritualmente por se sentirem tristes, pois a tristeza estava enraizada no coração delas!
Temos de remover todo mal do nosso coração, até não ficar nenhuma raiz de amargura.
O mal destrói a si mesmo, e só é possível vencê-lo fazendo o bem. Se a opção de enfrentar o mal for por meio das armas, virá um mal ainda maior. O Brasil já passou por isso, e se agirmos assim, com maldade, poderemos sofrer de novo.
Só com um coração manso e humilde mudaremos essa situação do nosso mundo. Naquele tempo e hoje também, a arma para mudar as coisas é um coração manso e humilde.
Ponha amor, ponha paciência nas suas ações. Não coloque gotas de veneno na sua vida.
O nosso país vai vencer pela oração, pela adoração; não pelas armas da lei.
“Eu dou minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la; este é o mandamento que recebi do meu Pai” (Jo 10,17-18).
O Senhor nos chama a doar a vida inteiramente, mesmo com as nossas fraquezas e limitações, que são marcas do pecado. Como Ele se doou nos também somos chamados a entregar a nossa vida livremente pelo Reino de Deus.
Deus nos conhece e sabe das nossas fragilidades, peçamos hoje ao Bom Pastor que nos conduza com paciência e misericórdia nos levando a verdadeira liberdade.
“Mostra-me, Senhor, o teu caminho, para eu caminhar na tua verdade; faze que meu coração tema só o teu nome” (Sl 86,11).
Jesus, eu confio em Vós!
Jesus está disposto a ressuscitar os nossos filhos. Talvez nós, pais, é que precisamos nos voltar para o Senhor. Partir para a ignorância com nossos filhos, brigar e discutir não vai resolver. Nós, pais, é que precisamos nos converter e voltarmos para o Senhor verdadeiramente, para que nós, convertidos e voltados para o Senhor, criemos o ambiente da nossa fé e espiritualidade, da nossa vida nova, para que o Senhor tenha o ambiente apropriado para ressuscitar os nossos filhos.
Mesmo na ingratidão que seus filhos estão vivendo, ame-os. Quando nossos filhos têm atitudes de ingratidão na adolescência ou na juventude, pode nascer no coração dos pais um sentimento de ressentimento, de mágoa, e isso pode matar o amor para com os filhos, de modo que não conseguem mais ter palavras e gestos cheios de amor.
Creia que ou a gente salva os nossos filhos com amor ou nunca seremos instrumentos de ressurreição para eles.
Precisamos estar sempre em oração e vigilantes! O demônio não desiste de nos tentar, pois sabe que vai perder a batalha, por isso ele quer fazer o maior estrago que puder em nossa vida.
O Senhor não interveio ainda, porque estamos no tempo da misericórdia e muitos estão sendo salvos. Enquanto o demônio faz um grande estrago em nós, o Senhor traz muitos de volta para junto de Si.
A primeira coisa que devemos fazer é pedir o Espírito Santo; não por mania, mas por necessidade.
Nós precisamos, assim como o carro, de passar no posto de combustível todos os dias, pois o nosso reservatório está secando muito rápido! Precisamos nos reabastecer no Espírito Santo.