“A minha alma engrandece o Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” (Lc 1, 47)
Neste dia, consagremos nossa vida ao imaculado coração da Virgem Maria e roguemos a Deus um coração como o dela, para que tenhamos as suas características: docilidade, fidelidade, fortaleza, coragem, atenção às necessidades do outro e, entre tantas qualidades, que também sejamos cheios do Espírito Santo.
Maria nos ajuda e nos impulsiona a avançarmos no seguimento de Jesus, por isso, peçamos a ela que nos conduza com sua ternura ao caminho da salvação.
Cantemos, rezemos e celebremos este dia: “A treze de maio, na cova da Íria, no céu aparece a Virgem Maria. Ave, Ave, Ave Maria! Ave, Ave, Ave Maria!”.
Jesus, eu confio em Vós!
“No entanto, não há maior liberdade do que deixar-se guiar pelo Espírito, renunciando a calcular e controlar tudo, e permitir que Ele nos ilumine, guie-nos, oriente-nos e nos impulsione para onde Ele quer” (Papa Francisco, Exortação Evangelli Gaudium).
É necessário que em todos os momentos sejamos conduzidos pelo Espírito Santo, para que sejamos fecundos em nossas ações, em nossos relacionamentos e sentimentos, para que assim sejamos testemunhas fiéis de Cristo.
Hoje, peçamos sobre nós o derramamento do Espírito Santo, acreditando que já o recebemos, pois tudo o que pedimos em oração ao Senhor nos é concedido. Como nos diz a Palavra: “Portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta” (Lc 11, 9).
Rezemos: Vinde, Espírito Criador, visitai as almas dos Vossos filhos e enchei de graça celestial os corações que criastes!
Jesus, eu confio em Vós!
Para vivermos a obediência não podemos assumir uma atitude passiva
A obediência de Cristo foi submissão filial plena e amorosa ao querer do Pai. Foi uma atitude de perfeita docilidade, ativa e responsável à vontade do Senhor; foi centro do plano salvífico de Deus, aceitá-lo incondicionalmente com todas as suas consequências.
Obedecer significa comprometer-se diante de Deus e dos irmãos a viver em atitude de total docilidade à vontade amorosa do Pai e acolhê-la filialmente como critério único de vida, sejam quais forem as mediações humanas ou sinais que manifestam essa vontade.
Se estivermos atentos à vontade de Deus, não esperaremos que a nossa autoridade a revele para nós nem resistiremos aos absurdos ou mesmo àquilo que para nós é muito difícil. Nós mesmos exporemos a vontade do Senhor para elas e as ajudaremos a descobrir conosco o que Ele tem para nós. Contribuiremos positivamente no caminho do Senhor para a nossa vida.
Para vivermos a obediência não podemos assumir uma atitude passiva, muito menos uma atitude de nos esconder da vontade de Deus e nos colocar indispostos, resistentes a ela, mas uma atitude de descoberta, uma disposição interior, uma determinação para vivê-la.
O conhecimento da vontade de Deus nos leva à responsabilidade e não temos como não cumpri-la. Quem obedece alegra o coração de Deus!
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se” (At 2,4).
Nós recebemos o Espírito Santo no dia do nosso batismo, mas é necessário sempre renovarmos essa experiência, para que possamos viver o Evangelho ao qual somos chamados.
Nesta semana, preparemo-nos para bem viver a festa de Pentecostes. O Catecismo da Igreja Católica nos ensina: “No dia de Pentecostes, a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).
Invoquemos o Espírito Santo, para que Ele nos ensine o caminho, nos conduza com a Sua graça e, assim, anunciamos o Evangelho a toda criatura (cf. Mc 16,15).
Rezemos: Ó Deus, que santificais a Vossa Igreja inteira, em todos os povos e nações, derramai por toda a extensão do mundo os dons do Espírito Santo.
Jesus, eu confio em Vós!
Abandone todo tipo de acomodação e trabalhe por este mundo turbulento, ciente de que quem faz o milagre é Deus, na hora que Ele quer. Todos os dias, durante o meu estudo, encontro respostas para as mais diversas situações da missão.
“Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.
Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido. Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada? Pois Deus é cheio de bondade e misericórdia: ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram” (Eclo 2,1-3.11-13).
Deus é muito claro em Sua Palavra, e nós precisamos aplicá-la às situações que vivemos:
“Humilha o teu coração e espera com paciência.” Hoje, o que mais peço ao Senhor é que Ele faça meu coração semelhante ao d’Ele.
“Senhor, vós me perscrutais e me conheceis, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos. Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos” (Sl 139, 1-3).
O Senhor está conosco em todos os momentos, mesmo quando não O percebemos. Ele nos traz esperança com a Sua Palavra, ensina-nos e dá-nos a direção para que não nos percamos; ao contrário, em todas as circunstâncias possamos encontrá-Lo.
A certeza que devemos ter é que Deus ouve a nossa oração e compreende a situação em que estamos. Ele nos ajuda, segura-nos pela mão e, com Seu amor, ajuda-nos a caminhar.
Deus nos vê, ama-nos e cuida de nós; por isso não desistamos mesmo quando os acontecimentos não nos são favoráveis, pois o Senhor nos diz: “Tende coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33).
Ele está no meio de nós!
Jesus, eu confio em Vós!
Só podemos amar quando vivemos o verbo perdoar.
É preciso que vocês amem uns aos outros com amor de ternura, com toda alma e todo coração. Amem-se sempre e nunca deixem de se amar. Não permitam que o sol se ponha sobre o vosso ressentimento, perdoem-se e peçam perdão para que vivam em constante reconciliação.
Para que o amor reine em vosso meio, é muito importante que se reconciliem. A Palavra de Deus hoje é esta: “Amai-vos”. Que as pessoas, ao olharem para vocês, possam dizer a vosso respeito: “Vejam como eles se amam!”.
Para viver tudo isso, deixe que o Espírito Santo retire de vós todos os conflitos em toda e qualquer situação.
Maria em tudo viveu a docilidade a Deus.
Viva do jeito de Maria, sejam em tudo como a Mãe de Deus. Esta é a vontade do Senhor.
Deixe-se trabalhar por Nossa Senhora, pois ela tem maior gosto de fazê-lo, faça a vontade de Deus assim como ela fez. Deixe-a trabalhar em você. Não se desculpe dizendo: “Eu sou mesmo deste jeito”. Não! Aquela que trouxe o Novo Adão quer trabalhar em sua vida, em seu coração e fazer de você um novo Adão, uma nova Eva. Basta que você a deixe agir com docilidade.
Infelizmente, muitas vezes, pelo pecado original, você traz em si uma rebeldia e quer tudo do seu jeito, da sua vontade e do seu gosto. Mas peça a Deus a graça de ser dócil como Maria, obediente até a morte do homem ou da mulher velha que existem dentro de você. Seja obediente à vontade de Deus.
A Santa Missa não pode se transformar num palanque de comício social ou político.
A cada celebração, Cristo Jesus é o celebrante, é Ele quem se oferece ao Pai, quem ora e intercede por nós. O sacerdote é o seu representante, cabendo a nós a participação como parte do Corpo de Cristo.
A Missa não pode servir apenas para pedir pelas almas dos nossos falecidos. Apesar do seu grande valor para a purificação das almas dos nossos entes queridos, que ainda estão no purgatório, precisamos estar cientes de que isso é o mínimo diante do valor profundo da celebração. As necessidades do mundo inteiro estão presentes em cada Missa. Cristo as assume.
A Missa não pode se transformar num palanque de comício social ou político. Ela tem a capacidade de mudar as estruturas sociais, mas não é fazendo do altar um palanque que isso acontecerá. Esse não é o caminho. A Missa precisa ser Missa para que as estruturas sociais sejam transformadas.
O inimigo quer denegrir, desmoralizar e esvaziar o valor do sacrifício da Missa. Por isso, nós sacerdotes e fiéis não podemos profanar, banalizar nem esvaziar o sentido da Santa Missa.
Deus abençoe você!
No relacionamento a dois, a verdade é essencial
Para um bom relacionamento com o outro e com a família, precisamos ser sinceros, honestos e nunca mentir ou dissimular. São Paulo disse aos efésios: “Tendo vós todos rompido com a mentira, que cada um diga a verdade ao seu próximo, pois somos membros uns dos outros. Podeis irar-vos, contanto que não pequeis. Não se ponha o sol sobre vossa ira, e não deis nenhuma chance ao diabo” (Ef 4,25-28).
A ira, o ódio e o perdão negado abrem as portas da alma para o demônio, que traz o inferno para a família. Assim, o casal deve estar sempre pronto para saber pedir perdão e dar o perdão com a força de Cristo. O apóstolo ainda disse:
“De vossa boca não saia nenhuma palavra maliciosa, mas somente palavras boas, capazes de edificar e de fazer bem aos ouvintes. Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, com o qual fostes marcados, como por um sinal, para o dia da redenção. Desapareça do meio de vós todo amargor e exaltação, toda ira e gritaria, ultrajes e toda espécie de maldade. Pelo contrário, sede bondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo” (Ef 4,29-32).
Se o casal seguir essas orientações de São Paulo, o lar será de Deus e todos serão felizes.