Salva, Senhor, teu povo e abençoa a tua herança;
concede à Tua Igreja vitória sobre os inimigos
e protege, pela tua Cruz, este povo que é teu.
Cristo Deus, que voluntariamente foste levantado na Cruz,
tem compaixão do teu povo que traz o teu nome.
Alegra, pelo teu poder, os nossos fiéis governantes,
dando-lhes a vitória sobre os inimigos:
encontrem na tua aliança
uma arma de paz, um troféu invencível.”
A Cruz exaltada convida toda a criação
a cantar hinos à paixão imaculada
daquele que sobre ela foi erguido:
sobre a Cruz ele levou à morte
quem nos tinha dado a morte,
ressuscitou os mortos
e, tendo-os purificado,
em sua compaixão e infinita bondade
os fez dignos de viver nos céus;
alegremo-nos, pois, exaltemos seu nome
e magnifiquemos a sua extrema condescendência.
Erguendo os braços para o alto
e pondo em fuga o tirano Amalek,
Moisés te prefigurou, ó Cruz veneranda,
glória dos fiéis, sustentáculo dos mártires,
ornamento dos apóstolos, defesa dos justos,
salvação de todos os santos.
Por isso à vista da tua exaltação,
a criação se alegra e exulta glorificando a Cristo,
cuja extrema bondade reuniu, por teu meio,
o que estava disperso.
AMÉM!
Espíritos bem amados, anjos guardiães...
Vós a quem Deus em sua infinita misericórdia, permite velar pelos homens,
sede meus protectores nas provas da minha vida terrestre.
Dai-me a força, a coragem e a resignação.
Inspirai-me tudo o que é bom e detende-me na inclinação do mal.
Que vossa doce influência penetre minha alma.
Fazei com que eu sinta que um amigo devotado está perto de mim.
Que vê meus sofrimentos e partilha minhas alegrias.
E vós meu bom anjo não me abandoneis.
Tenho a necessidade de toda a vossa protecção
para suportar com fé e amor as provas que aprouver a Deus me enviar.
Os ídolos são desculpas que o demônio usa para ser adorado.
Ousadamente, São Paulo vai dizer aos cristãos de Corinto, e a nós nos dias de hoje, que
assim como entramos em comunhão profunda com Cristo quando comungamos, também os que
oferecem sacrifícios aos ídolos é ao demônio que o fazem, pois este se esconde atrás de
ídolos e entram em comunhão com eles. Preste bem atenção:
“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero
que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e
o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios. Ou queremos provocar a ira do Senhor?” (1Cor 10,20-22).
Na verdade, São Paulo declara – e isso é bíblico, portanto é de fé – que por trás dos
ídolos quem se esconde são os demônios. Eles usam desse disfarce para enganar os pagãos e
assim mantê-los na ignorância. É uma verdadeira escravidão que esses espíritos malignos
exercem sobre eles. O demônio os mantêm debaixo de um pesado jugo. Sob a aparência de uma
total liberdade, ele traz a mais dura escravidão. Por outro lado, os demônios se escondem
por trás dos ídolos, porque a mais louca pretensão do maligno é ser adorado como Deus. Por
isso, eles exigem que os pagãos lhes ofereçam sacrifícios e os cultuem com os mais
estranhos rituais. Justamente por isso, São Paulo pode declarar:
“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus” (1Cor 10,20a).