Os ídolos são desculpas que o demônio usa para ser adorado.
Ousadamente, São Paulo vai dizer aos cristãos de Corinto, e a nós nos dias de hoje, que
assim como entramos em comunhão profunda com Cristo quando comungamos, também os que
oferecem sacrifícios aos ídolos é ao demônio que o fazem, pois este se esconde atrás de
ídolos e entram em comunhão com eles. Preste bem atenção:
“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero
que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e
o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios. Ou queremos provocar a ira do Senhor?” (1Cor 10,20-22).
Na verdade, São Paulo declara – e isso é bíblico, portanto é de fé – que por trás dos
ídolos quem se esconde são os demônios. Eles usam desse disfarce para enganar os pagãos e
assim mantê-los na ignorância. É uma verdadeira escravidão que esses espíritos malignos
exercem sobre eles. O demônio os mantêm debaixo de um pesado jugo. Sob a aparência de uma
total liberdade, ele traz a mais dura escravidão. Por outro lado, os demônios se escondem
por trás dos ídolos, porque a mais louca pretensão do maligno é ser adorado como Deus. Por
isso, eles exigem que os pagãos lhes ofereçam sacrifícios e os cultuem com os mais
estranhos rituais. Justamente por isso, São Paulo pode declarar:
“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus” (1Cor 10,20a).