Jesus pagou um preço alto por nós, pois éramos escravos de satanás.
“Cingi, portanto, os rins do vosso espírito, sede sóbrios e colocai toda vossa esperança na
graça que vos será dada no dia em que Jesus Cristo aparecer. À maneira de filhos
obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa
ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas
as vossas ações, pois está escrito: Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11,44). Se
invocais como Pai aquele que, sem distinção de pessoas, julga cada um segundo as suas
obras, vivei com temor durante o tempo da vossa peregrinação. Porque vós sabeis que não é
por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira
de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o
Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do
mundo e que nos últimos tempos foi manifestado por amor de vós.”
Fomos comprados pelo preço do Sangue de Jesus. Nos tempos d’Ele na Terra, a escravidão de
pessoas era muito frequente. Se um rapaz amasse uma moça escrava, não poderia se casar com
ela em decorrência de sua condição, pois ela já pertencia a um senhor: seu dono.
O único jeito de casar-se com ela seria comprando-a. Mas é claro que se o dono soubesse que
um rapaz estava interessado na sua escrava, aumentava o preço de venda. Era preciso que ele
a comprasse por um alto preço, resgatando-a da escravidão, para depois casar-se com ela.
Foi isso que aconteceu conosco. Infelizmente, éramos escravos de satanás, mas para que
compreendamos isso, devemos ter fé, pois pela razão não conseguiremos. É a própria Palavra
de Deus que nos explica isso: éramos escravos de satanás e, assim como um escravo não pode
fazer nada por si, não podíamos fazer nada por nós mesmos. Jesus nos amou infinitamente,
mais que um rapaz poderia amar uma moça. Ele quis nos resgatar, quis comprar-nos. E a que
preço? Ao de sua própria vida. Foi vida por vida!