Normas:
1- Formar agentes qualificados: a formação desses agentes seja tal que saibam transmitir os ensinamentos da Igreja a esse respeito com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da claridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais.
2- Oferecer, com qualidade, formação de noivos, suscitando-lhes um singular interesse nos três estágios de preparação: remota, próxima e imediata. Nessa formação hão de se sublinhar os aspectos matrimoniais que apresentam maior fragilidade: a indissolubilidade do vínculo, a superação das crises conjugais, a abertura da relação conjugal para a fecundidade e a responsabilidade prioritária na educação dos filhos.
3- Acolher toda e qualquer realidade familiar, para que o “programa único do Evangelho continue a penetrar, como sempre aconteceu, na história de cada realidade eclesial” e especialmente a “Igreja doméstica”.
4- Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida. Valorizar o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte; repudiando por todos os meios qualquer manifestação de aborto, sejam quais forem os motivos e falsas justificativas; rejeitando todos os métodos artificiais de contracepção e ajudando a compreender e praticar métodos naturais, quando houver motivos para utilizá-los.
5- Promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução de crises e dos problemas intrafamiliares de todo o tipo, a fim de evitar as separações e o divórcio.
6- Incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem no lar o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida cristã.
7- Despertar a família para o seu papel educador, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos. Preparar as novas gerações para o matrimônio. A tarefa educativa é para os pais uma missão sagrada, insubstituível e inalienável.
8- Despertar o sentido missionário da família. É a família que evangelizará a família! Buscar todos os meios para sanar e fortificar esta célula básica da sociedade da qual deriva o vigor a todos o organismos sociais.
9- Oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e reaproximar as famílias afastadas da Igreja.
10- Promover a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente suscitar reuniões de reflexão de subsídios especialmente preparados para esse fim e eventos celebrativos.
11- Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Institutos Familiares e de Promoção e Defesa da Vida. Esses, de fato, já atuam como agentes da Pastoral Familiar nas paróquias e dioceses.