Uma das nossas maiores ingratidões para com Jesus é o abandono em que O deixamos em muitos dos nossos Sacrários.
A Igreja o chama de “prisioneiro dos sacrários”.
Jesus Eucarístico é o “amor dos amores”. Ele faz, continuamente, este milagre para poder cumprir a Sua promessa: “Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 20,20).
Do sacrário, Ele nos chama continuamente: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e Eu vos aliviarei” (Mt 11,28).
Ali, Ele está como no céu, com os braços abertos e as mãos repletas de graças para aqueles que forem buscá-las com o coração aberto. São João Bosco dizia:
“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o raramente. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós? Visitai a Jesus muitas vezes. Não omitais nunca a visita ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.
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Tudo na vida, há um tempo de duração.
Nós estamos no tempo em que o Senhor se põe de braços abertos para acolher a todos que veem a Ele.
Você sabe que em tudo na vida há um tempo de duração. Você sabe que a frutas, por exemplo, que só aparecem em um determinado momento. Dizemos que estamos no tempo de manga, goiaba... e terminado aquele tempo, não vamos ter a determinada fruta.
Podemos ter vontades de comer aquela fruta, mas se não for o tempo dela, não vamos encontrar. Mas Deus é sempre misericordioso, mas também é justo. Ele está esperando por você e pelos seus.
Deus abençoe você!
Precisamos ser santos!
O Senhor pode enumerar tudo o que fez em nossas vidas, só o fato de existirmos já é uma graça. Também o fato de nos ter feito cristãos é uma prova das maravilhas do Senhor. Peçamos perdão a Deus por nosso relaxamento e mediocridade, não podemos ser assim, simplesmente pensar que o fato de sermos honestos, trabalhadores e de uma boa família é o suficiente.
"Perdão, Senhor, por sermos consagrados, participarmos de grupos de oração, mas a nossa vida não corresponder a tudo isso. Eu me arrependo, diante do Senhor, da minha mediocridade e do meu relaxamento". Este também é um ato de misericórdia.
Misericórdia não é só o Senhor nos pegar no colo, mas também falar firme conosco, colocar diante de nossos olhos as nossas fraquezas e mediocridades.
Precisamos saber que entre o céu e o inferno não há uma "coluna do meio". Muitos dirão: "Senhor, Senhor!" e Ele dirá: "Eu não te reconheço". Nós pregamos, fazemos milagres em nome de Jesus e temos os carismas, mas se a nossa vida não corresponder a tudo isso, iremos para o fogo do inferno, onde seremos queimados.
Peçamos que o Espírito Santo nos dê a graça de sermos verdadeiramente santos.
Deus o abençoe!
“É Ele nossa paz, Ele que de duas coisas fez uma só” (cf.Ef 2,14). Ao refletirmos que Cristo é a paz, mostraremos qual o verdadeiro nome do cristão, se pela paz que está em nós expressarmos Cristo por nossa vida.
“Ele destruiu a inimizade” (cf.Ef 2,16) como diz o apóstolo. Não consintamos, de modo algum, que ela reviva em nós, mas declaremo-la totalmente morta. Não aconteça que, maravilhosamente destruída por Deus para nossa salvação, venhamos, para ruína de nossa alma, cheios de cólera e de lembranças das injúrias a reerguê-la, quando jazia tão bem morta, chamando-a perversamente de novo à vida.
Tendo nós, porém, a Cristo que é a paz, matemos igualmente a inimizade, para que testemunhemos por nossa vida aquilo que cremos existir n’Ele” (São Gregório de Nissa, bispo).
Peçamos, hoje, a Nosso Senhor Jesus Cristo a graça de sermos homens e mulheres pacíficos.
Jesus, eu confio em Vós!
Precisamos fazer a experiência do hoje em nossa vida. Muitas vezes, ficamos presos ao passado ou sonhando com o futuro, e nos esquecemos de viver o momento presente. Jesus, no Evangelho, disse-nos que não devemos nos preocupar com o dia de amanhã e nos ensinou a rezar assim: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”.
A cada dia, o Senhor tem graças próprias para a nossa vida e nós precisamos nos apropriar delas. Em muitos momentos, encontramo-nos em situações com as quais não sabemos como proceder. Nessa hora, precisamos suplicar a graça própria para o momento. São Paulo passou por uma grande tribulação: um espinho na carne. Ele rogou ao Senhor que apartasse dele o espinho, mas Deus lhe respondeu: “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (II Cor 12,9).
Rezemos ao longo de todo este dia: “Senhor, dá-me a Tua graça para que eu possa prosseguir”.
Jesus, eu confio em Vós!
“Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28).
Nosso Senhor está sempre a nos chamar. Nossa parte é responder-Lhe, indo ao Seu encontro.
Estamos no início da semana, e não dá para começá-la arrastando os fardos das semanas anteriores. O próprio Senhor, na Sua Palavra, ensina-nos como devemos proceder: “Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque Ele tem cuidado de vós” (I Pd 4,7).
Depositemos tudo o que pesa no nosso coração nas mãos do Senhor e deixemo-nos ser cuidados por Ele.
Obrigado, Senhor, porque és um Deus que cuida de nós!
Jesus, eu confio em Vós!
Não seja indiferente à misericórdia do Senhor
Quantas pessoas você conhece que estão perto de você e que se tornaram desprezíveis aos olhos dos outros? Talvez o seu pai, que já aprontou de tudo, ou o seu irmão ou seu marido, ou talvez aqueles que estejam envolvidos no mundo das drogas ou da prostituição. Deus está de olho nessas pessoas. E se essa pessoa for você, o Senhor está de olho em você também. Se você for uma pessoa desprezível, Deus quer curá-lo!
Os judeus, quando viam um eunuco ou um cobrador de impostos, escarravam no chão para demonstrar seu desprezo. Você pode se reprovar, desprezar-se, a sociedade pode lhe desprezar também, mas Jesus nunca o desprezará. O coração de Deus vai ao encontro das misérias das pessoas, e assim, vemos a misericórdia de Deus acontecer.
A união da miséria humana somada ao coração de Deus, cheio de amor, resulta na misericórdia. Ela supera todo o nosso entendimento. Não é possível entendê-la, basta que a acolhamos e aceitemos Sua misericórdia.
A única coisa que contraria a misericórdia divina é a oposição humana, porque assim a pessoa fica neutra e a misericórdia não tem como atingi-la. Então, em primeiro lugar, não se neutralize, ou seja, não se torne indiferente, abra a "guarda" para a misericórdia do Senhor. E, pelo amor de Deus, não despreze ninguém, não julgue que alguém não é merecedor dessa misericórdia!
Deus o abençoe!
Somente quando estamos ancorados na vontade de Deus é que somos verdadeiramente felizes. Não é o quanto possuímos ou sabemos; os amigos que temos ou não temos que nos tornam mais ou menos felizes. É Jesus Cristo a fonte de felicidade.
É na vontade de Deus que encontramos a felicidade inesgotável, porque esta é uma fonte da qual jorra a alegria por toda vida até a eternidade.
Jesus, eu confio em Vós!
A nossa vida é marcada pelas esperas. Em todos os momentos, de uma forma ou de outra, precisamos esperar por alguém, por algo, por nós mesmos… Mas não podemos esperar de qualquer jeito, porque, senão, não alcançaremos o fruto da espera. Em meio à espera, muitas vezes desanimamos, mas precisamos retomar sempre, porque faz parte da vida.
Enchamos o nosso coração de esperança, porque “a esperança é para nós qual âncora da vida, segura e firme, penetrando para além da cortina do santuário, onde Jesus entrou por nós, como precursor, feito sumo sacerdote eterno na ordem de Melquisedec” (Hb 6,19).
Esperar sempre, desistir nunca, deve ser sempre o nosso lema, porque “o Senhor é nosso amparo e nosso escudo” (Sl 32,20b).
Jesus, eu confio em Vós!
Precisamos aprender as boas coisas e copiar para nossas vidas os costumes salutares para o nosso corpo e alma.
É interessante que os discípulos de Jesus, ao verem-No todos os dias sair para rezar, também foram cultivando no coração este desejo a ponto de um dia pedirem a Ele: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”( Lc 11,1b).
E Jesus foi pronto em ensinar: “Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja o teu Nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação” (Lc 11,2-3).
Cultivemos em nosso coração a prontidão interior em querer aprender as boas obras e ensiná-las aos demais, assim como Jesus ensinou aos discípulos d’Ele a rezar, sem pôr empecilhos.
Tenhamos a mesma coragem que os discípulos tiveram, e peçamos a Jesus: Senhor, ensina-nos a rezar, a fazer o bem, a amar o próximo, e, com certeza, Ele prontamente ensinar-nos-á. Sozinhos não somos capazes de uma boa ação, somente com o auxílio de Jesus conseguimos ter atitudes de verdadeiros filhos e filhas de Deus.
Aproximemo-nos do Senhor com confiança, porque Ele está à nossa espera.
Jesus, eu confio em Vós!