Não tenha medo de ter um temperamento difícil, mas também não pare nele. Você tem de se esforçar para ser como Paulo, cada vez mais parecido com Cristo, mesmo que você precise ser violento consigo mesmo. Isso não quer dizer se machucar fisicamente, mas controlar o seu temperamento com todas as suas forças. Deus não vai levar em conta o quanto você conquistou, mas o quanto você lutou.
Davi também era colérico. Os grandes homens de Deus tinham o temperamento difícil: São Francisco de Sales, Dom Bosco, Davi, Paulo etc. Por isso, não desanime; lute!
A atitude de Davi, na primeira leitura, é própria de quem tem um coração mudado. Um coração que o próprio espírito foi modelando no tempo da perseguição, um coração que não odeia o seu inimigo, mas o perdoa. Um coração moldado pelo Espírito.
Você precisa ter um coração como o de Davi; então, peça ao Senhor a graça de um coração manso e humilde.
“Os que foram resgatados pelo Senhor voltarão e chegarão a Sião cantando louvores cobertos de alegria sem fim. Alcançaram a felicidade e o prazer, a dor e a tristeza forma-se embora.” (Isaías 35,10)
A alegria da Ressurreição enche o nosso coração de esperança. Neste tempo de Páscoa, fortaleça a sua fé e firma-se em Jesus, e não tenha medo das dificuldades que possam vir ou que você já está passando.
Abra-se para uma nova experiência com Cristo e verá a beleza do amor de Deus que transforma o que estava seco em um lindo jardim de flores.
Peçamos ao Senhor, neste dia, a graça de ter alegres esperanças, um coração alegre. Concedei-nos, Senhor, a plenitude do Espírito Santo para que sejamos canais do amor e da alegria para todos que passam por nós.
Jesus, eu confio em Vós!
Não podemos parar nos nossos limites e nas nossas dificuldades. Precisamos avançar, dia após dia, com coragem, fé e determinação. É claro que sozinhos não conseguiremos nada, mas apoiados na Misericórdia Divina seremos capazes de caminhar a passos largos e desbravar novos horizontes, porque a Misericórdia de Deus nos traz a força da vida que vem d’Ele e nos sustenta.
“Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me” (Sl 16).
É tempo de começar tudo de novo. O que não deu certo ontem, hoje pode dar, basta que tenhamos fé em Deus e confiemos na bondade d’Ele.
Derrama sobre nós a Sua Misericórdia, Senhor, e nos impulsione para os Teus caminhos.
Jesus, eu confio em Vós!
Quem não aprendeu a amar, nesta vida, não terá o que fazer no Céu. Assim como a pessoa que não sabe nadar não tem coragem de entrar na piscina – muito menos no rio ou no mar –, quem não amar não vai conseguir entrar no Céu. Mas Deus criou você para a vida eterna, Ele não quer que ninguém seja excluído.
Existe em você uma necessidade de amar e ser amado. Quanto maior a necessidade de amar, maior a necessidade de ser amado. O inimigo, sabendo disso, para preencher nossa fome de amor, nos apresenta a sucata de uma vida promíscua, prostituída, com desvios afetivos... uma verdadeira sucata que não satisfaz nossa necessidade de amor e nos faz desviar para mil formas erradas. Mas o Senhor precisa e quer que nos amemos. Ele está disposto a nos treinar no amor. Tudo, porém, depende de nossa decisão. Amar é uma questão de decisão e não de um sentimento. Tanto amar a Deus como aos outros é um ato de vontade. É uma decisão!
Diante de toda situação, você tem sempre uma escolha a fazer: ou parte para o amor ou para o desamor. Diante dessas opções, é melhor decidir-se pelo amor. Amar, muitas vezes, vai consistir em perdoar e suportar sem dizer nada; outras vezes, será preciso falar e corrigir, mas com amor.
Não deixe que a tentação o desvie do caminho do bem. Muitas pessoas "lambuzam-se" numa sensualidade mal vivida, fora de tempo e de lugar. Dessa maneira, desaprendem o amor verdadeiro, pois vivem no amor à base da sensualidade, chegando ao casamento com um conceito totalmente distorcido do que é amar.
Amar é um aprendizado. Amar de verdade só se aprende na oficina da vida. Ou nos formamos na dureza do dia a dia ou seremos egoístas. Pior ainda: corremos o risco de sermos egoístas eternamente, porque aquele que não ama permanece na morte.
É no concreto da vida que Deus nos adestra. Somos combatentes no amor!
A misericórdia de Deus nos salvou para que a bondade d’Ele se manifestasse em nossas obras: “Estejam prontos para qualquer boa obra. Não injuriem ninguém, sejam pacíficos, afáveis e deem prova de mansidão para com todos os homens” (Tito 3,1-2).
Peçamos ao Senhor a graça da mansidão e da bondade em tudo o que fizermos neste dia. Com coragem, lancemos fora todo egoísmo que quer nos impedir de construirmos a paz.
Quando fazemos o bem com sinceridade de coração, por mais simples que seja o nosso gesto, significa que o nosso coração está unido ao de Jesus, porque Ele é a fonte de todo bem e de toda graça. Aprendemos a amar e a fazer o bem com o Senhor, visto que por nós mesmos não somos capazes de uma boa ação. Por isso, o convite para nós, neste dia, é: “Confia no Senhor e faze o bem, e sobre a terra habitarás em segurança. Coloca no Senhor tua alegria, e Ele dará o que pedir teu coração” (Salmo 36, 3).
Ao praticarmos o bem, estamos afirmando que sabemos a quem pertencemos, de onde viemos e para onde vamos.
Rezemos ao longo deste dia: “Senhor, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso; fazei-nos viver o amor e a reconciliação”.
Jesus, eu confio em Vós!
Este mês de abril tem como centro o maior fato de todos os tempos, a grande verdade que dividiu a história em "antes de Cristo e depois de Cristo": a Ressurreição de Jesus. É a grande verdade, porque, se Cristo não houvesse ressuscitado, vã seria a nossa fé e a vida cristã não teria sentido. Assim, qualquer religião seria válida, pois são caminhos para Deus, por isso cada um escolheria livremente o seu caminho e a sua religião; mas não! Cristo ressuscitou! Ele dá sentido à vida e à história. Ele é realmente o caminho para Deus. Ele é a Verdade que todo ser humano procura. Ele é a Vida que todos nós almejamos: vida com qualidade total, vida em abundância, vida verdadeira.
O outro fato para o qual converge e se dirige toda a história é a vinda gloriosa de Jesus para implantar, no meio de nós, o Seu reino. Sua vinda trará a terra nova, a humanidade nova, o mundo novo com homens e mulheres novos, a nova sociedade onde reinará a verdade, a justiça, o amor e a paz. O mundo e a vida que todos almejamos.
A Palavra de Deus, que nos atesta a Ressurreição de Jesus, nos aponta também para a Sua vinda gloriosa. E nós estamos entre esses dois eventos maravilhosos, buscando, em cada Páscoa, a nossa ressurreição e a vida nova. Ao mesmo tempo, voltamo-nos para a feliz expectativa da vinda de Jesus em glória, e nos deixamos transformar, a cada dia, pela ação poderosa do Espírito Santo que nos foi dado. Veja bem: o mesmo Espírito Santo – nos atesta as escrituras –, que ressuscitou Jesus dos mortos, nos foi dado e habita em nós, para realizar em cada um a Ressurreição de Cristo e conduzir-nos para a vida nova.
“Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros” (João 13, 14).
Jesus lava os pés dos discípulos. Nós somos convidados a lavar os pés uns dos outros. Com o exemplo d’Ele, também precisamos nos inclinar para ouvir o nosso irmão, acolhendo-o com seu jeito de ser, sabendo escutar, tendo paciência e com o coração aberto para partilhar o que temos de melhor.
O convite para nós, hoje, é realizar um gesto concreto de ir ao encontro das pessoas que precisamos perdoar e pedir perdão àquelas que magoamos de alguma forma.
Como discípulos, aprendemos que devemos ajudar e amar aqueles que estão ao nosso lado com alegria de pertencer a Deus. “Servir ao Senhor com alegria” (Salmo 100, 2).
Peçamos a Jesus a graça de vivermos este dia com o coração unido ao d’Ele.
Jesus, eu confio em Vós!
Hoje, celebramos o dia do Descobrimento do Brasil. Quando os descobridores aportaram em nosso território, não ficou aqui uma simples bandeira, mas uma grande cruz. A Terra de Santa Cruz nasceu sob o sinal da nossa redenção. O primeiro ato, que logo depois se realizou, foi a celebração do Santo Sacrifício da Missa: a renovação do sacrifício do calvário. O Brasil nasceu cristão e foi batizado num batismo do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Olhando, hoje, para a realidade da nossa nação, ficamos consternados. O Brasil precisa ser redescoberto nas suas origens, pois o que enfrentamos, nos nossos dias, não é apenas uma situação religiosa: é uma questão de valores. Parece que estamos em cima de uma carreta sem freios, que se precipita numa ribanceira, onde a maioria vai gargalhando, como se estivéssemos na mais linda aventura.
Nossos irmãos precisam ser despertados, pois estão num sono de morte. O Brasil necessita de um reavivamento. No mundo da medicina, fala-se em “reanimação”; no mundo espiritual, falamos em “reavivamento”. Mas os dois termos querem dizer a mesma coisa: fazer voltar à vida.
É a hora de gritar: 'Viva o Brasil!' Mas não como uma exclamação de festa, e sim como um grito do fundo da alma: o Brasil precisa voltar à vida. Por isso: 'Viva o Brasil!' Deus nos chama a assumir o posicionamento que o povo de Deus viveu num momento perigosíssimo na época dos Macabeus: “Levantemos nossa pátria de seu abatimento e lutemos por nosso povo e nossa religião!” (Mac 3,43).
O Senhor nos conduza e fortifique nessa linda aventura.
“Alegria do Senhor será a vossa força” (Neemias 8,10).
Olhe para o verde dos campos, as flores e toda a obra da criação. Olhe para Deus, que tudo criou e nos escolheu como filhos para vivermos a verdadeira alegria.
Quando fazemos a experiência com o Senhor, temos alegria e paz, e o medo não faz mais parte da nossa vida, porque encontramos o Cristo.
Em todos os instantes, busquemos a alegria de Deus, pois nela temos forças para caminhar. Hoje, deixemos que a alegria da Ressurreição invada nosso coração. Alegrai-vos no Senhor!
Anunciemos a todos que o sepulcro está vazio e digamos que Jesus ressuscitou. “Eu vi o Senhor!” (João 20, 18)
Jesus, eu confio em Vós!
Por que as pessoas chegam ao estado de morrer na alma, de acabar sua história de salvação a ponto de precisar refazer e retomar tudo? Simplesmente por causa dos problemas, especialmente aqueles que atingem o emocional. Mas saiba que seus problemas não são você, não são a sua vida. Não confunda suas emoções e seus sentimentos, porque eles não são você. Pode ser que sinta dor agora, mas você não é a dor. Pode estar com uma sensação de morte, mas não é um morto e não está morrendo! Sua vida é uma coisa e a sensação é outra. Se você sente, é porque vive.
Separe a sua vida do problema que você está vivendo, dos sentimentos que esse problema lhe traz. Suas emoções são vibráteis, e elas estão defendendo a sua vida, e não a matando. Diante do problema, suas emoções o defendem, por isso você as sente, para que não morra. O sujeito é você, não suas emoções.
Você sempre terá problemas, pois quem está vivo tem problemas! Você está na luz e existem sombras que o acompanham. Enfrente, encare as dificuldades! Como Santa Teresa diz: "Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa, a paciência tudo alcança. A quem tem Deus nada falta, só Deus basta".
Dê esse trato aos seus problemas.