“Naquele dia em que gritei , vós me escutastes, ó Senhor” (Sl 137).
Como o salmista, ao longo de todo este dia, lancemos um grito ao Senhor, em todas as circunstâncias. Talvez até achemos que somos capazes de resolver todas as coisas sozinhos, mas é um engano pensarmos assim. Precisamos e dependemos do auxílio do Senhor.
“Naqueles dias, a Rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúfio no Senhor. Prostrou-se por terra desde a manhã até o anoitecer, juntamente com suas servas, e disse: Deus de Abrãao, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor” (Ester 4,17).
A nossa atitude precisa ser também como a da Rainha Ester que, em meio ao perigo, buscou refúgio no Senhor e não nas coisas, nas pessoas e nos bens que possuía, e muito menos nas suas próprias forças, porque o único auxílio eficaz para a nossa vida é o que vem do Senhor.
Aconteça o que acontecer neste dia de hoje, lancemos um grito ao céu: Senhor, salva-me, livra-me do mal.
Jesus, eu confio em Vós!
Jesus não me deixe sozinho quando sofro! Vós Senhor, sabeis como sou fraco, conheceis o abismo da minha miséria, sou uma nulidade. A minha fraqueza é tão grande que não deve causar espanto a minha queda se deixada sozinho. Sou como uma criança, recém-nascida incapaz de coordenar os movimentos. Mas, em meu abandono, confio em vós, Senhor. Malgrado tudo aquilo que sinto dentro de mim, conservo a mais completa confiança em ti e nela deposito, da maneira mais absoluta, todo o meu sentimento. Não diminuais o meu sofrimento em nada, dai-me apenas força para suportá-lo. Fazei de mim o que é do vosso agrado, mas concedei-me, ao mesmo tempo, a graça de amar-vos sempre em todas as circunstâncias. Não diminuais o amargor do meu cálice, dai-me unicamente a coragem de bebê-lo até o fim.
Amém!