“As grandes audácias são sempre das crianças. Elas nos surpreendem com suas perguntas, respostas e ações. O próprio Senhor nos diz que, para entrarmos no Reino dos Céus, precisamos ser como as crianças.
Sendo crianças, não tereis mágoas; elas esquecem depressa os desgostos para voltarem aos seus divertimentos habituais. Por isso, com esse abandono, não tereis que vos preocupar, pois descansareis no Pai.
São muitas as pessoas que vivem constantemente estressadas, porque perderam a simplicidade das crianças. Não queiras ser grande! Criança, criança sempre, ainda que morras de velho.
Quando uma criança tropeça e cai, ninguém estranha; seu pai se apressa a levantá-la. A nossa experiência cotidiana está cheia de tropeços e quedas. Que será de nós se não formos cada vez mais criança! Não queiramos ser grandes, mas meninos, para que, quando tropeçares, a mão de Deus nosso Pai nos levante” (Beato José Maria Escrivá).
Peçamos a Jesus, neste dia, a graça de termos um coração de criança.
Jesus, eu confio em Vós!
Minha boa Mãe do Céu,
Nossa Senhora da Apresentação
que, aos três anos subistes
as escadarias do Templo
para vos consagrardes inteiramente a Deus,
praticando assim o ato de religião
o mais agradável ao Senhor,
seja-vos também agradável,
a nossa homenagem,
a nossa consagração.
Consagrastes ao Senhor,
ó Rainha do Céu,
o vosso espírito e vosso coração,
em flor de infância,
o vosso corpo e todas as potências do vosso ser
pelo sacrifício total,
o mais generoso e desinteressado,
pela mais solene imolação
que o mundo já viu,
antes da imolação do Calvário.
Nós, aqui na terra de exílio,
unimos aos espíritos celestes
que assistiram a esta augura cerimônia
que é como prelúdio de todas as vossas festas
e com eles e todos os santos
cantamos as glórias
da vossa Apresentação benditíssima.
Amém!