Senhor,
parto hoje numas curtas férias!
Vens comigo, Senhor?
É que, talvez agora nestes cinco dias, eu possa estar mais contigo, visto que comigo Tu estás sempre, Senhor, pois nunca nos abandonas.
Que eu Te encontre, Senhor, na família, no descanso, no divertimento, na natureza, em todos, em tudo, e em todo o lugar.
Ah, e obrigado, Senhor, por estes dias de férias que me dás!
Como Tu és bom, Senhor!
Amém!
Na Boa Nova está nossa alegria.
“Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.” (Mt 16,15-16)
Jesus, o enviado do Pai, agora envia os discípulos, sem limites por todo o mundo e para todos, pois Deus não faz acepção de pessoas. Mas, nós corremos o risco de pensar: “Este não tem mais jeito mesmo! Aquela pessoa já se perdeu!”
Nos enganamos em nossos pensamentos e conceitos humanos, pois a Misericórdia Divina é capaz de abraçar todas as criaturas e para Deus nada é impossível. Abraçou Saulo, o perseguidor dos cristãos, tornando-o apóstolo dos gentios como ele mesmo nos atesta: ” O Senhor disse a Ananias: “Vai, porque esse homem é um instrumento que escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel. Eu vou mostrar-lhe quanto ele deve sofrer por minha causa” (At 9, 15); abraçou a mim, Luzia, pecadora que um dia Jesus me alcançou em meu vazio existencial.
Ele quer alcançar todos sem distinção: sua casa, seus vizinhos, seu bairro, sua cidade, cada pessoa com a Sua salvação e Seu amor e quer usar de nós. Por isto, nos dá uma ordem: “Ide por todo o mundo, a todos anunciai o Evangelho!”
Os verdadeiramente convertidos participam da missão evangelizadora de Cristo e da Sua Igreja. Supliquemos o Espírito Santo, que faz novas tosas as coisas, “pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!”.
Senhor, desperta-nos para o Evangelho! Concedei-nos o ardor apostólico como destes a São Paulo que disse: “Sei em quem acreditei; e estou certo de que o justo juiz conservará minha fé até o dia de sua vinda.”
Vinde, Senhor Jesus!
Deus, nosso Pai,
nós vos pedimos perdão
e a graça da conversão.
Vós nos chamais a compartilhar,
mas nós teimamos em tudo reter;
vós nos chamais ao despojamento
de toda ganância e soberba,
mas nós agimos com avareza e acima de tudo
colocamos o nosso amor próprio;
vós nos chamais ao respeito, à gratidão,
à justiça, à ternura, à compreensão,
mas nós blasfemamos contra Deus,
desonramos nossos pais,
somos injustos e mesquinhos,
desafetuosos e implacáveis;
vós nos chamais à verdade, e mentimos;
vós nos chamais à bondade, e somos cruéis;
vós nos chamais à amizade,
e traímos nossos amigos e o próprio Deus.
Porém, a vossa misericórdia
supera nossos pecados e nossas fraquezas.
Se vos somos infiéis, vós permaneceis fiel,
pois não podeis negar-vos a vós mesmo.
Amém!
Você responde ao mal que recebe com atitudes cristãs?
Não paguemos o mal com mal, mas com amor, pois é a partir de atitudes novas que transformamos as pessoas e a nós mesmos.
Quantos estragos causamos a partir dos nossos sentimentos! Precisamos ter o controle sobre nós mesmos. O nosso coração de filhos precisa ser como o coração do Pai: “Amai os vossos inimigos!”.
Interessante que, depois de darmos o primeiro passo, chegamos aos outros degraus. Você é capaz de dar o perdão, por mais que não se ache capaz. E o combustível para o perdão é a misericórdia.
Tudo se transforma em nosso interior quando reconhecemos que também somos pecadores e dependentes de Deus.
Não é fácil viver como cristão neste mundo. Temos de ser heróis. Vale a pena!