Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria,
que jamais se tem ouvido que deixásseis
de socorrer e consolar a quem vos invocou,
implorando a vossa proteção e assistência;
assim pois, animado com igual confiança,
como a Mãe amantíssima, ó Virgem das Virgens,
a Vós recorro, de Vós me valho,
gemendo sob o peso de meus pecados,
humildemente, me prostro a vossos pés.
Não rejeiteis as minhas súplicas,
ó Virgem de Caravaggio,
mas dignai-vos de as ouvir propícia
e de me alcançar a graça que Vos peço.
Amém!
Caminhemos na presença de Deus com o coração contrito e confiante na Sua misericórdia.
O Rei Davi mostrou, com a sua vida, o quanto é importante o arrependimento e, por muitas vezes, orou, reconheceu suas misérias e confessou seus pecados.
Ao agir por seus próprios pensamentos, quis ter o controle de tudo em Israel e, sem consultar o Senhor, prejudicou o seu povo; porém, foi sensível de coração ao perceber seu erro, confessando-o confiante na Misericórdia Divina.
Davi assim se expressa: ‘”Estou em grande angústia. É melhor cair nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens! Fui eu que pequei, eu é que tenho a culpa” (II Sm 14 e 17).
Davi nos mostra que o perdão de Deus é acessível a todos os que O procuram sinceramente.
Reconheçamos o nosso pecado orando o Salmo 24 de Davi:
“Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade! Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Eu disse: eu irei confessar meu pecado! E perdoastes, Senhor, minha falta.”
Todo fiel pode, assim, invocar Vos durante o tempo da angústia e aflição, porque ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.
Senhor, sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar,
e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de Vós.
Vinde, Espírito Santo! Vem, Senhor Jesus!