Enfrentamos dificuldades todos os dias em nossa missão. É uma batalha espiritual! São nossos aparelhos que estragam, é a rádio e a televisão que saem do ar. Mas o Senhor nos fala: "Mesmo que seja preciso gritar sem os microfones, com rádio ou sem rádio, com TV ou sem TV, vocês não deixarão de pregar o Evangelho. Não temam, falem e não se calem, porque estou com vocês".
As pressões, os problemas e as decepções são grandes, mas sabemos que ninguém se aproximará de nós para nos fazer mal, porque a obra não é nossa, é de Deus.
Assim como Jesus foi até o fim com Sua missão, passando por dor, sofrimento e cruz, também trilharemos esses passos. A grande certeza, no entanto, é esta: Jesus ressuscitou, Ele foi vitorioso sobre os planos daqueles que queriam derrotá-Lo. Assim, nós também seremos vitoriosos.
“Nenhuma vocação nasce por si nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno” (Papa Francisco).
Neste mês de agosto, somos convidados a intensificar as nossas orações pelas vocações, por isso, hoje, reservemos um momento para rezar por todas as vocações, pelas famílias, pelos sacerdotes, pelas religiosas e missionárias, para que todos assumam o chamado de Deus com amor e fidelidade ao compromisso que assumiram.
“Portanto, irmãos santos, participantes da vocação que vos destina à herança do céu, considerai o mensageiro e pontífice da fé que professamos, Jesus” (Hebreus 3,1).
Jesus, eu confio em Vós!
“Feliz é quem fala conforme o Espírito Santo lhe inspira e não conforme suas ideias.” (Santo Antônio)
Encontramos a verdadeira felicidade quando caminhamos segundo a vontade de Deus. Por isso, durante todo o nosso dia, peçamos ao Senhor o derramamento do Espírito Santo, para que todas as nossas atitudes sejam conforme a verdade do Senhor.
Rezemos: “Ó vinde, Espírito Criador! Nosso inimigo repeli e concedei-nos vossa paz e pela graça nos guardais, o mal deixamos para trás.
Jesus, eu confio em Vós!
Nós trazemos a graça da ressurreição para nossas famílias quando fazemos a vontade de Deus. Foi isso que aconteceu comigo. Por causa da minha vocação, eu tive de "deixar" a minha casa e Deus mudou tudo na minha família. Ele foi fiel!
As vocações são diferentes: uns saem para seguir o chamado de Deus. Outros ficam para realizar a missão que Ele lhes confia.
Minha vocação foi sair de casa para enfrentar o seminário e ser padre. Mas, se a sua vocação for ficar na sua casa como pai e como mãe de família, você precisa realizá-la bem. Saiba que a ressurreição virá à sua casa, e as coisas serão transformadas, como aconteceu na minha casa.
Deus cuidou e cuida da minha família. Ele nos fez importantes uns para os outros por sermos irmãos. Feliz é aquela família na qual Deus se faz presente.
Amar a Deus é algo muito concreto. Amamos mais com a vontade do que com os sentimentos. E a vontade do Pai é que sigamos os Seus mandamentos.
Precisamos levar a sério os preceitos de Deus, guardar os Seus mandamentos e colocá-los em prática.
"Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama." O amor a Deus precisa ser concreto, temos de levá-Lo a sério.
O mundo desvirtuou a nossa mente de tal maneira, que não levamos mais a sério as ordens do Senhor. Agimos como crianças distraídas e malcriadas que não ligam para o que os pais dizem. Deus fala, mas os homens nem ligam para o que Ele diz. Não levamos em conta os mandamentos d'Ele.
Vamos, hoje, realizar o amor de Deus colocando os mandamentos em prática.
A Palavra nos afirma que o "Reino de Deus está próximo". Teremos céus novos e uma terra nova e, por essa razão, também uma nova humanidade e um novo mundo.
Agora não é tempo de medo, mas de luta! Luta para que possamos estar – com nossa família toda – onde o Senhor nos espera: em céus novos e uma terra nova.
Você não pode decepcionar Deus, porque Ele está esperando por você. Continue lutando pela fidelidade daquela pessoa que o Senhor uniu a você no matrimônio.
“Empenhai-vos em fazer o bem diante de todos”. (Romanos 12, 17).
Um gesto de amor é capaz de salvar muitas vidas que se encontram sem esperança. Por essa razão, decida-se por fazer o bem em todas as circunstâncias.
Jesus, por onde passava, deixava um sinal de amor com todos aqueles que se aproximavam d’Ele. Assim como Ele, faça o bem a todos que passarem por você, sendo alegre, zeloso e solidário. Como nos diz a Palavra: “Mostrai-vos solidários com os santos na prática da hospitalidade” (Romanos 12, 13).
Rezemos: Jesus, manso e humildade de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.
Jesus, eu confio em Vós!
São Paulo, ao falar sobre os dons, concluiu:
"Aspirai aos dons superiores. E agora, ainda vou indicar-vos o caminho mais excelente de todos. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!" (ICor 12,31.13,2).
São Paulo não despreza os dons, mas afirma que, acima de todos eles está o amor.
O que nos constrói é o amor. Cada um de nós vale o quanto ama.
Para Deus nada é impossível, e tudo é possível àquele que que crê. O anjo disse a Maria, anunciando que sua prima Isabel estava grávida e já estava no sexto mês: "Nada é impossível a Deus" (Lc 1,37). E Jesus disse: "Tudo é possível para quem crê" (Mc 9,23b).
Algumas pessoas exigem fé dos outros ao afirmar: "Você não foi curado, porque não acreditou". Isso não é verdade! Nossa fé será sempre do tamanho de um grãozinho de mostarda. Não espere senti-la grande; é preciso pegar a que temos e aplicá-la.
Muitas vezes, deixamo-nos levar por nossos sentimentos e raciocínios. Por sentirmos que nossa fé é pequena, achamos que não vale a pena semeá-la: "Como vou confiar nessa fé e pequena?".
Se Deus não confiasse em você no momento de sua concepção, você não existiria. Éramos microscópicos no ventre de nossa mãe. Nossa fé é igualzinha a uma criança que começa microscópica no ventre da mãe. Ela é sustentada e cresce, desenvolve-se e um dia vem à luz. Assim também precisamos semear nossa fé pequenina como a semente de mostarda. É preciso que as obras da fé colaborem para que ela venha à luz.
‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. É suave a palavra ‘misericórdia’, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade?
Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la; o que é não é bom. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isto, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A Sagrada Escritura assim diz: Senhor, no céu, tua misericórdia.
Qual é a misericórdia humana? Aquela é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados.
Jesus, eu confio em Vós!