Ó Rainha e Mãe de Misericórdia, que concedeis as graças a todos aqueles que vos invocam, com tanta liberdade porque sois Rainha, e com tanto amor porque sois nossa Mãe amantíssima; a vós hoje me encomendo, eu, tão pobre de merecimentos como carregado de dívidas para com a divina justiça.
Em vossas mãos, ó Maria, está a chave das misericórdias divinas. Não olvideis a minha penúria e não me abandoneis em minha pobreza.
Protegei-me, Senhora minha, eis o que vos peço. Nada receio se me protegeis. Não temos os demônios, porque vós sois mais poderosa que todo o inferno; não temo os meus pecados, porque vós com uma só palavra que faleis a Deus, podeis alcançar-me o perdão de todos eles.
Tendo eu o vosso favor, não temo nem mesmo a cólera de Deus; pois basta uma súplica vossa para aplacá-lo.
Enfim, se me protegeis, espero tudo, pois que tudo vós podeis. Ó Mãe de misericórdia, eu sei que tendes prazer e vos gloriais em ajudar os pecadores mais miseráveis, e que os podeis ajudar, contanto que não sejam obstinados.
Eu sou pecador, mas não sou obstinado; quero mudar de vida. Podeis, pois, ajudar-me; valei-me e salvai-me. Ponho-me hoje nas vossas mãos.
Dizei-me o que hei de fazer para dar gosto a Deus, que eu o quero fazer; e espero fazê-lo com vosso socorro, ó Maria, minha Mãe, minha luz, minha consolação, meu refúgio, minha esperança.
Sabemos que passamos da morte para a vida, porque o amor de Deus está em nós. Quando estamos voltados para o Senhor, sentimos Seu amor e começamos a amar; amando, voltamos à vida.
Precisamos passar pela experiência de que foi Deus quem nos amou primeiro. A partir daí, porque estamos voltados para Deus, começamos a amar o próximo. Não é possível amar os outros se não amamos a Deus em primeiro lugar.
Existe amor em você, mas, infelizmente, quando não sente esse amor, você acaba dizendo para si mesmo que não ama mais. Mas há amor em você! Se esse amor não se manifesta, é porque as forças de morte caíram, pesaram sobre você e o sufocaram.
Deus quer retirar de você todas as forças de morte e fazê-lo voltar a experimentar o amor.